Depois de amanhecer como pré-candidato do PSD e saber pela imprensa que seu projeto naufragou antes de zarpar, após o senador e presidente estadual do partido Nelsinho Trad anunciar que a sigla vai apoiar a pré-candidatura do deputado federal Beto Pereira (PSDB), o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto disse ter sido "surpreendido" neste sábado.
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Sob justificativa de que o encontro marcado para dois dias antes do fim do decreto estadual não teria efeito prático, o desembargador Sérgio Martins, do Tribunal de Justiça, cancelou a audiência de conciliação entre representantes do Governo do Estado e das prefeituras de Campo Grande, Três Lagoas, Ponta Porã, Deodápolis, Alcinópolis e Fátima do Sul que liberaram o funcionamento do comércio, apesar do decreto que desde domingo só permite atividades essenciais em 43 municípios em grau extremo da pandemia em Mato Grosso do Sul.
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Sem conseguir consenso entre as prefeituras de Campo Grande, Três Lagoas, Ponta Porã, Deodápolis, Alcinópolis e Fátima do Sul e o Governo do Estado, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul acionou a Justiça para tentar resolver o impasse dos municípios em cinza (grau extremo) da covid-19 no Prosseguir que liberaram comércio e serviços, contrariando decreto estadual de só permitir atividades essenciais nesta semana. O desembargador Alexandre Bastos, do Tribunal de Justiça (TJMS), marcou para a próxima terça-feira audiência para tentar conciliação entre as partes.
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Além de Campo Grande, prefeitos de outros quatro municípios na bandeira cinza do Prosseguir, "grau extremo" da covid-19 em Mato Grosso do Sul, liberaram o comércio ignorando decreto estadual que só permite desde domingo o funcionamento de atividades consideradas essenciais: Três Lagoas, Sidrolândia, Nova Andradina e Deodápolis. "Todas as solicitações serão negadas", disse hoje ao Blog o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, ao falar sobre esses municípios. Sem vagas em hospitais lotados, MS já enviou 34 pacientes com covid para outros estados como Rondônia e São Paulo. O Governo de MS, em nota, disse ontem que os prefeitos que desrespeitarem o decreto estadual deverão assumir a responsabilidade "sobre as consequências decorretes de seus atos".
