A semana começou com o mundo lamentando a perda de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, que vinha enfrentando problemas de saúde nos últimos anos diante de crises de bronquite e morreu ontem, aos 88 anos, vítima de um acidente vascular cerebral.

O papa Francisco foi diagnosticado com um quadro de infecção polimicrobiana das vias respiratórias, anunciou hoje o Vaticano informando que o quadro clínico do pontífice de 88 anos é "complexo" e que ele seguirá internado.

Ao receber ontem um pedido de orações para o Brasil do padre João Paulo Souto Victor, da diocese de Campina Grande (PB), que foi a Roma conhecê-lo, o Papa Francisco, brincando, respondeu: "Vocês não tem salvação: é muita cachaça e pouca oração". "Depois ele disse: 'Rezo sempre pelo Brasil'", contou à imprensa o padre Carlos Henrique, de Divinópolis (MG), que filmou a cena, cujo vídeo viralizou nas redes sociais. Veja abaixo cópia reproduzida pelo Estado de Minas.

O papa Francisco recebeu hoje a visita do ex-presidente Lula no Vaticano, em uma reunião intermediada pelo presidente argentino Alberto Fernández que havia anunciado em janeiro que o líder da Igreja Católica receberia o ex-presidente brasileiro. Detalhes da conversa ainda não foram divulgados. O Instituto Lula divulgou que o encontro serviu para "discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo". No Twitter, Lula postou fotos e escreveu: "Encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno."

O papa Francisco recebeu hoje a visita do ex-presidente Lula no Vaticano, em uma reunião intermediada pelo presidente argentino Alberto Fernández que havia anunciado em janeiro que o líder da Igreja Católica receberia o ex-presidente brasileiro. Detalhes da conversa ainda não foram divulgados. O Instituto Lula divulgou que o encontrou serviu para "discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo". No Twitter, Lula postou fotos e escreveu: "Encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno."

Lula viajou para Roma e será recebido pelo Papa Francisco no Vaticano nesta quinta-feira, dia 13. Conforme a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo o encontro foi intermediado pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández. No Twitter, Lula anunciou na semana passada afirmou vai visitar o papa "para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido" e diz que também quer "debater a experiência brasileira no combate à miséria." A defesa do petista pediu à Justiça Federal de Brasília o adiamento de seu depoimento no âmbito da Operação Zelotes. Em ofício ao representante da Santa Sé e do papa no Brasil, o núncio apostólico Dom Giovanni D'Aniello, o príncipe e deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) questionou a visita do ex-presidente ao papa frisando que Lula é "condenado em três instâncias por corrupção" e responde a mais "nove processos na Justiça brasileira por corrupção, peculato e outros tantos crimes que sacrificaram sobretudo os mais pobres". Luiz Philippe diz ainda que sua saída do país "apresenta um retardo no cumprimento de processos judiciais dos quais é réu" e indaga, "respeitosamente, se Sua Santidade não teme pela imagem da Santa Igreja".

O Papa Francisco recebeu hoje a visita do novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, na biblioteca privada do Palácio Apostólico do Vaticano. Conforme o jornal argentino Clarín, o encontro durou 44 minutos, quase o dobro do tempo que Francisco havia dedicado ao ex-presidente Maurício Macri, derrotado por Fernández nas eleições do ano passado. O encontro foi descontraído: quando iam passar de um cômodo para outro, Francisco insistiu para Alberto ir na frente e brincou: "O coroinha primeiro". O jornal La Nación informa que o papa deu quatro livros para o presidente, que retribuiu dando ao religioso um livro sobre cafés famosos de Buenos Aires, e uma estatueta do Negro Manuel, um leigo que viveu na Argentina no século 17 e que pode ser canonizado. No Twitter, Fernández disse que Francisco "significa muito" para ele e que compartilham "preocupações em comum, como a pobreza e a fome que muitos argentinos padecem" e disse que conta com o apoio do papa "para resolver esses problemas urgentes".