Cerca de 600 pessoas acampadas às margens de rodovias em Mato Grosso do Sul fizeram hoje uma marcha até a sede regional do Incra em Campo Grande pedindo a retomada da reforma agrária e recursos para o setor no estado.

O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) visita Mato Grosso do Sul na próxima segunda-feira (24) para entrega de posses regularizadas a assentados em Ponta Porã.

O presidente do Incra, Geraldo Mello Filho, visita Mato Grosso do Sul para uma série de eventos relativos à reforma agrária acompanhado do superintendente do órgão no estado, Humberto Maciel. A agenda começa daqui a pouco, às 10h, em Nioaque.

O Incra de Mato Grosso do Sul está em primeiro lugar no Brasil na emissão de Títulos Definitivos (TDs) em Projetos de Assentamentos, os mais esperados pelos assentados, com 819 TDs só neste iníco de 2022, conforme o "Titulômetro" do Instituto Nacional de Reforma Agrária.

O engenheiro agrimensor Humberto Cesar Mota Maciel voltou ao comando da Superintendencia do Incra em Mato Grosso do Sul. Ligado à ministra Tereza Cristina (Agricultura), ele retomou o cargo de superintendente nesta semana. 

A antiga sede do Incra em Campo Grande situada à Avenida Afonso Pena próxima ao cruzamento com a Rua Rui Barbosa foi cedida gratuitamente por 20 anos ao governo de Mato Grosso do Sul, conforme publicação feita ontem no Diário Oficial da União sobre a parceria firmada no fim do ano passado. O local vai abrigar a sede do 1º Batalhão de Polícia Militar, hoje localizada em imóvel alugado à Rua 26 de Agosto, vizinha ao Mercadão. Como o prédio do Incra está abandonado há sete anos, terá de passar por ampla reforma e a previsão é que o serviço custe menos de R$ 500 mil devido ao uso da mão de obra de detentos pelo projeto Mãos Que Constroem, do Tribunal de Justiça. Com a futura sede do 1º BPM, o governo de MS avalia que poderá economizar ao menos R$ 80 mil por ano com aluguéis. (Com Correio do Estado)

O general da reserva João Carlos de Jesus Corrêa foi anunciado neste sábado pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter como novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que no atual governo está subordinado ao Ministério da Agricultura comandado por Tereza Cristina.

"A agricultura daqui pra frente, gente, não vai piorar, é uma só. Quero que levem esse recado. Tem muita gente dizendo, vai juntar tudo, vai cuidar só da grande agricultura, não é verdade. A nossa missão é fazer a pequena agricultura dar certo", afirmou a deputada e futura ministra da Agricultura Tereza Cristina (DEM-MS), ao entregar equipamentos a municípios do interior ontem, no Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer (Cepaer), em Campo Grande. Ao lado do secretário Jaime Verruck (Semagro) que, segundo ela, deve continuar na pasta como parceiro do governo federal, Tereza diz que intenção é regularizar propiedades da reforma agrária entregando títulos que estão de posse do Incra para que os assentados possam "ter vida própria, tomarem financiamentos, e empreenderem como todos os outros agricultores". Veja o vídeo.

"A corrupção brasileira é uma saúva" diz o blog O Antagonista ao divulgar o vídeo abaixo que, conforme o site, mostra o "flagrante da prisão pela Polícia Federal de uma funcionária do Incra, em Brasília, que cobrava propina para a regularização de assentamentos rurais, em parceria com o líder do MST na capital federal e o presidente da federação de trabalhadores da agricultura".