O deputado federal maranhense Pedro Lucas Fernandes, líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados, será o novo ministro das Comunicações, no lugar de Juscelino Filho, que deixou o cargo nesta semana após ser denunciado pela PRG por esquema de corrupção no desvio de emendas quando atuava como deputado.

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) disputará a presidência do Senado na eleição que acontecerá no começo de 2025, anunciou a presidente do Podemos, deputada Renata Abreu. 

O Senado aprovou em dois turnos ontem a proposta de emenda à Constituição (PEC) das decisões monocráticas, que limita as decisões tomadas individualmente por ministros do Supremo. Com votos favoráveis dos três senadores de MS, a aprovação nos dois turnos teve mesmo placar: 52 votos a 18.

O Senado aprovou hoje a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, decretada pelo presidente Lula no domingo (8), após ataques de bolsonaristas às sedes do Congresso, do Supremo e ao Palácio do Planalto. Já aprovado pela Câmara, o texto será promulgado pelo Congresso.

O irmão do senador e ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre, Alberto Samuel Alcolumbre Tobelem, foi flagrado com quase R$ 500 mil em dinheiro na madrugada de hoje (25) em uma blitz a Policia Militar em São Paulo.

Um primo do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), o ex-deputado Isaac Alcolumbre, foi preso hoje em Macapá, capital do Amapá, durante a Operação Vikare, da Polícia Federal, contra que investiga associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os policiais também cumprem 49 mandados de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Pará, Amazonas, Piauí e Ceará.

Passado o recesso, começou a tramitar hoje no Senado a mensagem do presidente Jair Bolsonaro indicando André Mendonça à vaga no Supremo aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello. A CCJ será "o primeiro teste de fogo" do atual AGU para chegar ao STF.

O Senado deve decidir hoje se o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que havia entrado de licença depois de ser acusado de desviar recursos do combate à covid-19 em Roraima e ser flagrado pela Polícia Federal com R$ 33,1 mil na cueca, poderá retomar seu mandato ou ficar mais tempo licenciado. No ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, determinou o afastamento do senador por 90 dias. Aconselhado pelo então presidente do Senado David Alcolumbre (DEM-RJ), Rodrigues, para ficar fora dos holofotes, pediu licença, cujo prazo vence nesta quinta-feira. Ontem, por considerar que não há fato novo que leve o senador a atrapalhar as investigações, Barroso autorizou que ele retome o mandato, mas o proibiu de reassumir a vaga na comissão que trata da destinação de verbas federais para o combate à pademia. Para alguns senadores, entretanto, o retorno dele causaria "constrangimento" à Casa. O novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cogita autorizar nova licença e convocar o suplente, Pedro Arthur, que  filho do senador. Para isso, Rodrigues tem de pedir novo afastamento, o que até ontem não havia ocorrido. (Com Estadão e G1)