O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse hoje que a Mesa Diretora da Casa vai cumprir a determinação do Supremo de declarar a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), como determina a Constituição, em caso de parlamentares condenados quando não cabe mais recurso contra a decisão.

A Primeira Turma do Supremo, por unanimidade, decidiu nesta sexta-feira rejeitar o recurso e manter a condenação da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) a dez anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O trânsito em julgado encerra a possibilidade de novos recursos, e Zambelli deve perder o mandato e o foro privilegiado. A decretação de sua prisão deixa de ser preventiva e será para cumprir a pena.

Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo condenou a deputada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023. Cabe recurso contra a decisão. 

O Supremo formou maioria hoje para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a cinco anos e três meses de prisão, e também se posicionou a favor da cassação do mandato da parlamentar, por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. O caso ocorreu na véspera do segundo turno das eleições presidenciais de 2022, quando Zambelli, empunhando uma arma, perseguiu um homem no bairro Jardins, em São Paulo.

O delegado e ex-superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, acusou parlamentares governistas, como a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o senador Jorginho Mello (PL-SC), de serem "financiados" por madeireiros. "Temos uma bancada do crime, de marginais, de bandidos", disse Saraiva à GloboNews.