Papo de Arquibancada


A 18ª Vara Cível de Porto Alegre condenou o Grêmio Foot-ball Porto Alegrense a indenizar em R$ 180 mil família do jovem William da Silva, de 21 anos, que morreu depois de cair no fosso do Estádio Olímpico. Será deduzido da indenização o valor do seguro já recebido, de R$ 25 mil. Conforme informações do TJ-RS, o caso ocorreu em 2007, quando o então estudantes de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) foi à capital assistir o jogo Grêmio x São Paulo, pela Copa Libertadores da América. Pouco depois do início do jogo, às 21h40 (DF), ele caiu no fosso que separava a arquibancada do gramado e sofreu traumatismo craniano. Apesar de levado ao pronto socorro, não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada seguinte. Embora o clube tenha tentando culpar o torcedor pelo ocorrido, a juíza Cláudia Maria Hardt considerou que o Grêmio teria responsabilidade de zelar pela manutenção da estrutura do estádio para proporcionar total segurança aos frequentadores. Ela, entretanto, negou pedido de pensão vitalícia porque não ficou concretamente provado que a vítima já contribuía com o sustento familiar. A juíza também indeferiu pedido para que o Grêmio pagasse as despesas do funeral, pois concluiu que não é razoável que o custo com o velório, ocorrido em 2007, seja correspondente ao serviço especificado nas notas fiscais em período posterior à ocorrência do óbito em quase dois meses, não se prestando para comprovar a quantia despendida pela família da vítima com o funeral do jovem. Por ser de primeira instância, cabe recurso da decisão ao TJ-RS. (Com informações do Última Instância)

 

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- "A bola da Copa do Mundo é horrível. Parece com aquelas bolas que a gente compra em supermercado" - disse o goleiro Júlio César, da Seleção Brasileira, em entrevista à imprensa hoje em Johannesburgo. Jabulani (palavra que significa celebração na língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul) é o nome da bola feita pela Adidas e que custa cerca de R$ 400 no Brasil. Ela foi elaborada justamente para dificultar a vida dos goleiros e facilitar gols para a alegria dos artilheiros e da torcida. Tem só oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços africanos, com 11 cores em que o branco predomina. As cores, conforme a Adidas, foram escolhidas para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sul-africana.

 

Fim da paradinha sacana...

 

Sobre a decisão da Fifa de proibir a paradinha (será permitido que o jogador possa dar uma paradinha na corrida para a bola, mas não fingir chute), o goleiro que nunca foi vítima da estratégia e aprovou a decisão: "Eu nunca peguei um jogador que parasse na hora. Mas eu ficaria p... da vida. O goleiro não leva vantagem em nada. Mas ninguém mandou a gente escolher esta profissão", respondeu. Titular da Inter de Milão que no último fim de semana conquistou a Liga dos Campeões da Europa e a chamada "tríplice coroa", o jogador confirmou que vive um dos melhores momentos da carreira e disse que se sente "muito mais goleiro" hoje.

 

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O meia Paulo Henrique Ganso, uma das principais revelações do Santos e do futebol brasileiro, tem na história de vida um drama familiar. Filho de uma relação passageira de Amarildo, ex-jogador do Remo, com uma empregada doméstica que prestava serviços para a irmã do craque da equipe paraense, Ganso foi abandonado pela mãe biológica ainda bebê e, em outubro de 1989, foi adotado por Julio Tavares de Lima e Maria Creuza Tavares de Lima, na cidade de Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. A história foi revelada pela primeira de uma série de reportagens que o diário Lance! está escrevendo sobre o jogador que a torcida queria que Dunga tivesse levado para a Copa.


Conforme a matéria, o pai de Ganso, Amarildo, largou o futebol profissional em função de uma lesão no joelho, logo após o nascimento do garoto. "Atormentado com a paternidade inesperada, refugiou-se em Laranjal do Jari, cidade pobre de 40 mil habitantes no interior do Amapá, divisa com o estado do Pará. Passou a ver Paulo Henrique poucas vezes, mas na condição de tio. O jogador santista, mesmo sabendo da verdade desde criança, sempre chamou Creuza de mãe e Julio de pai. Não mantém contato com a mulher que o trouxe ao mundo. Nem quer aproximação, dizem os amigos. No Pará e no Amapá, muita gente sabe da história, que se espalhou após a fama meteórica do jogador. Mas o caso é mantido em sigilo para o Centro do país. Nem que o jovem é adotado a família costuma falar durante as entrevistas", revela o diário esportivo.


O jornal procurou os pais adotivos de Ganso, que preferiram não falar. "Disseram que voltariam a conversar com a imprensa somente após a Copa. Conforme amigos e familiares, eles estão se preparando para tornar o assunto público, já que cresce o interesse pela vida do astro do Santos".

 

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