Papo de Arquibancada




Com gol do atacante Emerson (na foto comemorando entre Washington, Fred e o argentino Conca) o Fluminense, que no ano anterior comemorada o fato de escapar do rebaixamento, venceu neste domingo o rebaixado Guarani e, 26 anos depois, conquistou seu segundo título do Campeonato Brasileiro de futebol. O vice-campeonato ficou com o Cruzeiro, que bateu por 2 a 1 de virada o Palmeiras. E o Corinthians, que disputava o título, quem diria, terminou em terceiro lugar, depois de ficar no empate contra os reservas do rebaixado Goiás, no Serra Dourada. Os três primeiros garantiram vaga na Taça Libertadores do ano que vem. 

No ano marcado por insinuações e evidências de que o poderoso Ricardo Teixeira, por vingança da derrota na eleição do Clube dos 13, detonou o São Paulo deixando o Morumbi fora da Copa de 2014 para dar ao rival Corinthians esse privilégio e o tão sonhado estádio, a temporada termina deixando transparecer que os rivais Palmeiras e São Paulo deram o troco ajudando o Fluminense (outro integrante do Clube dos 13 desafeto do chefão da CBF) a não deixar o Timão levar também o Brasileirão no ano de seu centenário. É claro que os cartolas vão negar as conspirações e nunca ninguém deve provar, mas no jogo político é assim que acontece, também no futebol.

E por falar em CBF, o jogo do título do Fluminense hoje marcou a despedida do árbitro Carlos Eugênio Simon, um dos mais bem cotados na era Ricardo Teixeira, que se aposenta do futebol. Para muitos torcedores e futebolistas, uma boa notícia.















A Rússia sediará a Copa do Mundo em 2018 e o rico Qatar será a sede em 2022. O anúncio foi feito hoje, em Zurique, pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter (foto). Com projeto mais caro que as concorrentes, estimado em US$ 500 bilhões, os russos venceram disputa marcada por acusações de corrupção e crise de credibilidade, superando Inglaterra, Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda. E o rico Qatar com seus mega-projetos de estádio, já mostrados na seção VIDE VIDEOS do Blog, não mediu esforços para conquistar o direito de sediar o mundial de seleções depois dos russos, desbancado os poderosos Estados Unidos. a Austrália, a Coreia do Sul e o Japão que também concorreram à edição de 2022.

A eleição das sedes da copas depois do Brasil foi marcada por crise de credibilidade da Fifa. Conchavos entre países candidatos foram praticamente explícitos, com trocas de apoio para 2018 e 2022 etc. O próprio Josepp Blatter admitiu que esses conluios eram inevitáveis. Além disso, dois dos 24 membros do Comitê Executivo da Fifa, responsável por escolher, foram manchete de escândalo divulgado em outubro pelo jornal Sunday Times. Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, e Amos Adami, representante da Nigéria, mostraram-se dispostos a negociar seus votos com jornalistas britânicos que se passaram por lobistas dos EUA. Com a repercussão negativa, a Fifa suspendeu a dupla para tentar diminuir o desgaste da própria instituição. Como se não bastasse, nesta semana a BBC divulgou denúncias contra outros três membros do manjado Comitê Executivo da Fifa, entre eles o presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa de 2014 no Brasil, Ricardo Teixeira.