Papo de Arquibancada




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Ricardo Teixeira, avião na rota da patrocinadora

Mais uma polêmica envolvendo o chefão da CBF é destaque neste neste domingo na Folha de S.Paulo. O jornal diz que perto de se tornar patrocinadora da seleção brasileira, em 2007 a TAM propôs vender a Ricardo Teixeira um jato novo, aceitando como pagamento um usado que já era dela, em uma negociação complexa e confusa. A TAM entregaria no primeiro trimestre de 2009 um jato particular novo por US$ 12,5 milhões e receberia como parte do negócio por US$ 7,9 milhões um avião usado, o Cessna de prefixo PT-XIB. "O negócio seria comum se o presidente da CBF fosse dono do avião usado. Mas, naquela ocasião, a aeronave pertencia à fabricante Cessna, que a TAM representa no Brasil", diz a Folha. Por fim, o presidente da CBF acabou não ficando com a aeronave nova e a TAM vendeu o PT-XIB para a empresa Brasil 100% Marketing, de amigos de Teixeira, por valor não revelado. Um dos donos da empresa compradora é o executivo financeiro Cláudio Honigman e o outro, Sandro Rosell, sócio da mulher de Ricardo Teixeira na Habitat Brasil Empreendimentos Imobiliários e também sócio de Honigman na mesma Brasil 100% Marketing. Rosell é presidente do Barcelona, vive na Espanha e raramente vem ao Brasil. 

 
“É difícil entender a história”, acrescenta a matéria da Folha, questionando: “Afinal, à primeira vista, Teixeira só recebeu uma proposta comercial e jamais teve avião registrado em seu nome. Para a TAM, seria um negócio como outro qualquer. O estranho é que, além de aceitar como parte do pagamento um avião que já era seu, a TAM efetuou um negócio muito acima do valor de mercado, registrando provavelmente o maior desempenho em uma venda na história do setor. Também estranho é a TAM se recusar a explicar essa transação alegando confidencialidade. A Folha consultou advogados e especialistas que fazem esse tipo de operação para grandes empresários. Eles levantaram o histórico de mercado da aeronave PT-XIB (como horas voadas, por exemplo) a pedido da reportagem e verificaram que, em março de 2007, não valia mais que US$ 3 milhões, o equivalente a R$ 6 milhões. O próprio Rosell afirmou em contrato assinado com Honigman que pagaria R$ 8 milhões no mesmo PT-XIB. Por que, então, ele aceitou pagar R$ 17,8 milhões? E por que vendeu o avião, três meses depois de registrá-lo na Anac, por R$ 7,2 milhões? Assumiu um prejuízo? Onde foi parar a diferença?"
 
O jornal diz ainda que o presidente da CBF negou que o Cessna PT-XIB tenha sido parte das negociações em torno do contrato de patrocínio entre TAM e CBF, fechado em maio de 2007. "A TAM também negou que o avião tivesse sido parte do acordo. A fabricante Cessna negou-se a comentar. A Folha não obteve retorno de Claudio Honigman, contatado por meio de seu advogado no Brasil, nem de Sandro Rosell", arremata a Folha de S.Paulo. No início deste mês, a empresa aérea anunciou a renovação do contrato com a CBF por mais quatro anos.




Adilson Batista, estreia frustrada após vitórias de interino

O melhor momento do Palmeiras em 2009 foi sob comando do técnico interino Jorginho. Porém, a demissão de Muricy Ramalho do São Paulo, cujo CT é vizinho ao do Verdão, foi tentação demais para os dirigentes do Verdão. Um nome famoso disponível não poderiam deixar passar porque a mídia jamais os perdoaria se a série de bons resultados de Jorginho acabasse. E acabou rapidinho, mas sob o comando de Muricy, que com isso também passou vapt-vupt pelo clube.

Desta vez é o São Paulo que, depois de três derrotas seguidas demitiu Paulo César Carpegiani que só não havia caído antes por causa de uma atípica sucessão de vitórias no início do Brasileirão. Sem ele, o Tricolor obteve duas vitórias seguidas sob comando do interino Milton Cruz. Mas vitória não basta, porque a diretoria precisava de um técnico reconhecido pela mídia e contratou Adilson Batista, cuja estreia neste sábado fez o time broxar e ficar só no empate com o cambaleante Atlético Goianiense.

Comentei a incompetência da diretoria comandada por Juvenal Juvêncio com meu filho, que justificou: "Mas foi o Milton Cruz que não queria ficar como técnico titular. Ele está há 15 anos no comando das divisões de base do São Paulo e não queria correr o risco de perder o emprego assumindo a equipe principal".

Amorteci seu argumento e de bate pronto rebati: "Eis mais uma prova da incompetência e fraqueza da cartolagem do São Paulo, que jamais pode ser considerada pior do que a da maioria dos clubes brasileiros. Se quem está no comando fosse competente e tivesse segurança naquilo que faz, assumria os eventuais erros e não esperaria apenas as glórias dos acertos e bancaria o interino e nunca o culparia depois por eventual fracasso. No caso de Milton Cruz, é óbvio que não seria ele que deveria pedir sua permanência no comando da equipe principal. Pelo contrário. Quem está acima dele é que deveria assumir que, caso não desse certo sua experiência na equipe principal, bastaria devolvê-lo ao cargo anterior. Mas como esta e quase todas (se não, todas) as demais diretorias de clubes de futebol brasileiro estão mais preocupadas em faturar politicamente e financeiramente, preferente ser comandadas pela mídia, até porque, política e faturamento financeiro à parte, poucos poderiam ser considerados profissionais na arte de gerenciar futebol".

É o que penso.










Dois dias depois do empate sem gols de Palmeiras e Flamengo, Kleber partiu hoje para o ataque no Twitter contra os jogadores flamenguistas que o acusaram de falta de "fair play" depois da partida, por causa do ocorrido após o jogo ser interrompido para atendimento do lateral esquerdo Júnior César. O árbitro Leandro Vuaden havia reiniciado o jogo com bola ao chão e Kleber pediu para que o zagueiro rubro-negro Welinton devolvesse a bola para o Palmeiras. Porém, como o flamenguista de morou, o "Gladiador" partiu para o ataque e arrematou um chute perigoso para o gol, o que irritou os flamenguistas. Em entrevista fora do gramado, o meia Renato Abreu disse que Kleber agiu como moleque. "Isso não é atitude de homem. É atitude de moleque. Nosso time todo (estava) esperando a bola para fora", esbravejou o jogador, disparando contra o palmeirense. "É típico de jogadores que precisam fazer média. A gente não precisa disso. Mas não surpreende, não. Ele tem histórico bonito, né? Não surpreende", disse o flamenguista. No Twitter, Kleber deu a resposta:

@kleberglad30 "Lendo algumas declarações de alguns jogadores, vi que alguns têm sido muito homem no microfone! Não me mande recado pela imprensa. Quando me encontrar pode vir falar na minha cara. Sei que não vai ser tão homem pra isso".
"E você que é tão homem no microfone, vamos ver se vai ser tão homem assim quando me encontrar", escreveu ainda o jogador. "Respeito muito o Flamengo e sua torcida. Mas tem um jogador falando demais. Só espero que ele seja homem de falar minha cara quando me encontrar", acrescentou.
Ao comentar o lance da polêmica, Kleber colocou suspeita sobre a lisura do Campeonato Brasileiro:
@kleberglad30 "Só quero ver se alguém vai falar de fair play nas últimas rodadas do Campeonato. Até porque a gente já viu que em alguns jogos no final do campeonato rolam muitos boatos de mala branca e mala preta, e alguns jogadores não se esforçando para ganhar. Então chega de papinho".
Depois, Kleber apagou tudo que havia escrito sobre os flamenguistas e justificou. 
@kleberglad30 "Vou apagar porque sei que o cara vai receber (o recado)".
Por fim apagou essa mensagem também.
 
(Com informações dos sites Terra e GloboEsporte.Com)






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