Papo de Arquibancada


Ex-lateral do Grêmio e Palmeiras agora comanda seleção do Paraguai



Ronaldinho comemora seu terceiro gol em noite de bom futebol

Lucas comemora um dos quatro gols do São Paulo

Robinho, um dos jogadores do Milan e da seleção do Mano

Três tags contra Teixeira no TT Brasil há pouco



Se no Brasil o dono do futebol nacional, Ricardo Teixeira, parece ter aprendido com o tempo a não arranhar sua imagem com a massa torcedora, fazendo viradas de mesa nas competições da CBF desde a Copa João Havelange em 2000, o presidente da Associação Argentina de Futebol (Afa), Júlio Grondona,  que supera o colega brasileiro em mandatos ininterruptos com uma década a mais de "experiência" no comando do futebol de seu país, parece ainda não ter aprendido a lição. Acaba de ser aprovada na Argentina, em reunião com cartolas dos grandes clubes, uma “fusão” entre primeira e segunda divisão do campeonato nacional na próxima temporada. 

 
Tudo para assegurar a volta do River Plate à "Série A" deles e evitar uma possível queda de outros gigantes como o Boca Juniors, San Lorenzo e Racing de Avellanada, que corriam risco de rebaixamento. No próximo torneio, que começa em agosto, nenhum clube será rebaixado. O campeonato que terá cerca de 40 clubes (outra reunião em breve, decidirá o número exato) será da temporada 2012/2013. 
 
Essa verdadeira várzea que se fará na Argentina não é obra apenas de Grondona. Às vésperas da eleição presidencial no país, o governo de Cristina Kirchner tem usado o futebol como trampolim para a reeleição. Entre outras cositas, a TV estatal comprou os direitos de transmissão do campeonato nacional e na recém-terminada Copa América o governo levou jogos para todas as regiões o país visando agradar o torcedor que também é eleitor, deixando a capital Buenos Aires sediar apenas a final.