Papo de Arquibancada


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Ralf e Paulinho: dupla de volantes posa para o site Lancenet

Por Joe William (*)

 
Desde a queda para a segunda divisão em 2008, que resultou na chegada de Mano Menezes ao Parque São Jorge, o Corinthians vem se destacando pela qualidade de seus volantes. A primeira ótima dupla sob comando do atual treinador da Seleção da CBF foi Cristian e Elias, que chegaram ao clube ainda para a disputa da Série B, mas brilharam mesmo no ano seguinte, nas conquistas do Paulistão e da Copa do Brasil.
 
O primeiro chegou praticamente dispensado do Flamengo. O segundo foi contratado depois do bom desempenho na Ponte Preta. Elias se destacou pela sua volubilidade, defendendo e atacando com a mesma qualidade, além de fazer vários gols, principalmente em clássicos contra o São Paulo.
 
Cristian, logo depois dos dois títulos, foi para o turco Fenerbahçe, mas seu substituto não deixou a torcida sentir saudades. Jucilei, que chegou do homônimo paranaense do Corinthians, se adaptou rapidamente. E formou com Elias uma das melhores duplas de volantes do país.
 
Elias e Jucilei vestiram rápida e apagadamente a amarelinha com Mano e deixaram o Parque São Jorge para Atlético de Madrid (e depois Sporting) e Anji Makhachkala, respectivamente, no começo deste ano, abrindo espaço para outra excelente dupla, “achada” no interior paulista, para a posição.
 
Ralf, ex-Grêmio Barueri, e Paulinho, ex-Bragantino, formam hoje a melhor e mais regular dupla de volantes do país. Juntos fizeram nove gols no atual Brasileirão – oito de Paulinho – e formam o único setor do time do Parque São Jorge que, em nenhum momento, foi contestado no ano.
 
Ambos foram chamados por Mano para a disputa do “Super-clássico das Américas” contra a Argentina, em setembro, e estão na lista de indicados da CBF para o prêmio de melhor do Brasileirão.
 
Desde o começo da atual temporada, os nomes de Paulinho e Ralf são constantemente envolvidos em especulações de transferências para a Europa e a vitrine de um provável título brasileiro pode acelerar a saída de pelo menos mais um ótimo volante corintiano tipo exportação.
 
(*Articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)







Lutadores brasileiros agora têm a chance de se tornar campeão do UFC (Ultimate Fighting Championship) como Anderson Silva, José Aldo ou Junior Cigano. Estão abertas desde a meia-noite de sábado as inscrições para a primeira edição internacional do reality show The Ultimate Fighter (TUF) com transmissão pela Rede Globo. O vencedor ganhará um contrato com a maior organização de MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas) do mundo. A primeira etapa da seleção para o programa que busca revelar talentos para o UFC será no dia 14 de dezembro, em SP, para atletas pesos pena (até 77 Kg) e pesos médio (até 84 Kg). "Neste exato momento, em uma academia em algum lugar do Brasil, há um garoto que não teve a chance de mostrar ao mundo o que ele pode fazer – o TUF Brasil irá dar essa chance a ele", afirma Dana White, presidente do UFC.

PARA SE INSCREVER – Interessados devem acessar o site oficial do UFC no Brasil (clique aqui) e preencher os requisitos: ter de 21 a 35 anos e, pelo menos, três lutas profissionais - com duas vitórias no cartel. Só 16 lutadores serão selecionados para participar do reality show na casa do Ultimate Fighter e apenas um conseguirá contrato com o UFC. Se selecionado, o candidato deverá arcar com todas as despesas para participação na primeira etapa de seleção, incluindo gastos com passagem, hospedagem, alimentação, transporte e outras. Só se avançar na seleção, terá hospedagem bancada pela organização, mas a passagem de volta ficará por sua conta. 









Por Joe William (*)

 
Sem nunca ter conseguido um bom trabalho em longo prazo em sua carreira de treinador, Emerson Leão sempre foi conhecido por seu modo autoritário de comandar e nunca teve como um forte a parte tática. 
 
Na atual passagem pelo Morumbi conseguiu apenas uma vitória em seis jogos, e não muito diferente de Adilson Batista, seu antecessor, tem feito improvisações inexplicáveis, que em nada tendem a ajudar um time em fase já tão ruim.
 
Desde que chegou, Leão tem escalado o lentíssimo médio-volante Cícero, na ala-esquerda, no seu favorito 3-5-2 e ontem, na lateral esquerda, como um defensor mesmo, na linha de quatro, deixando no banco Juan e Henrique Miranda, ambos da posição de ofício.
 
Na quarta-feira, na derrota para o Atlético-PR, Leão, que já não contava com Luis Fabiano suspenso, colocou no banco de reservas o melhor jogador do clube na temporada, Dagoberto, que também não fez nenhuma questão de jogar na Arena da Baixada, pela hostilidade em que é recebido pela torcida do clube que o revelou.
 
Uma boa saída para Juvenal Juvêncio seria contratar um novo comandante para o ano que vem, mas sem demitir Leão.
 
Como na Europa, onde dois “treinadores” trabalham em conjunto: o “manager”, que possui uma função mais administrativa e cuida da parte estratégica e tática do time, e o “coach”, que poderia ser a nova função de Leão, que dá treinos mais específicos, de fundamentos, além de possuir um papel de motivador para elenco.
 
A dúvida é se Leão aceitaria essa espécie de “rebaixamento” no clube, para se tornar uma espécie de auxiliar do treinador principal.
 
(* Articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)