No quarto dia depois de morrer com covid-19 em Goiatuba (GO) na sexta-feira anterior, o corpo do pastor evangélico Huber Carlos Rodrigues só pode ser enterrado na madrugada de hoje. É que a esposa Ana Maria de Oliveira Rodrigues impedia o sepultamento por causa de uma declaração, redigida pelo marido em 2008, dizendo ter sido informado pelo Espírito Santo de que iria ressuscitar três dias depois da morte. O prazo esgotou pouco antes da meia-noite de ontem. No documento, o pastor escreveu: "eu terei atendimento médico no qual será constatada a minha morte. Mesmo após confirmado o meu óbito, me revela o Espírito Santo que será expressamente proibido aos médicos ou qualquer outra pessoa tocar no meu cérebro ou no meu corpo físico. (…) A minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois eu ficarei morto por três dias, sendo que no terceiro dia, às 23h30, eu ressuscitarei. Meu corpo, durante estes três dias, não terá mau cheiro nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado a minha carne e meu cérebro para passar pela experiência". O caso ganhou repercussão na cidade e na imprensa nacional e a prefeitura local informou que a Vigilância Sanitária havia notificad a funerária ontem para que fizesse o sepultamento imediato, mas a empresa relatou no fim da tarde à TV Anhanguera que não havia sido notificada e estava respeitando o pedido da viúva. (Com Emaisgoias e G1)

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