Um em cada dez admite traição via Facebook
Ilustração/Reprodução
Uma em cada dez pessoas admite já ter traído seu par, por meio do Facebook diz pesquisa da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) divulgada hoje pelo jornal Zero Hora (RS). A "traição" virtual pode ser desde um bate papo cheio de segundas intenções até ter um amante há anos e usar o site de relacionamento para combinar encontros. Se o flerte rola solto, a desconfiança e insegurança é pior. Um em cada três entrevistados diz ter a senha do perfil do companheiro para fiscalizar eventuais puladas de cerca. O professor de psicologia Tiago Neuenfeld Munhoz, coordenador do trabalho, avalia que a internet é só mais um instrumento que facilita os contatos. Ele avalia:
— Não sabemos se o Facebook faz com que as pessoas traiam mais. Mas acreditamos que apenas potencialize o que já existia antes: se a pessoa tem tendência a trair, vai trair por lá também. Se não tinha, é provável que se mantenha fiel".
Para tentar evitar chifres, metade (na verdade 53% dos avaliados) confere a página do companheiro. Como visitante, com a própria senha. Desses, 60% faz a vigilância mais de uma vez por dia.
O doutorando em psicologia da Universidade Católica de Brasília e autor do livro Facebook e as nossas identidades virtuais, Gabriel Artur Marra e Rosa, afirma:
— "O Facebook é um potencializador não só de traições, mas de pessoas que querem descobrir traições, investigar. Não é que melhore ou piore as relações, mas amplia e facilita os contatos imediatos e quando a pessoa está buscando algo e encontra disponível, é mais fácil que se concretize".
E é justamente por causa dessa facilidade que 16% informa já ter começado uma relação pelo Facebook. E os motivos entre eles são vários: desde os mais preguiçosos (40% justifica que é mais cômodo não sair de casa para conhecer alguém), passando por 48% que diz ter encontrado ideias compatíveis ao invés de apenas um corpinho bonito, chegando até a razões de dificuldade de falar face a face (10%) ou pelo poder de omitir informações pessoais (3%).
A pesquisa foi feita com questionários a 282 universitários da UCPel e Universidade Federal de Pelotas (UFPel), de cinco cursos diferentes pela egressas Clarice Frigério Nunes e Josi Milech.
(Com informações do site Zero Hora RS)
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Postado por: Marco Eusébio, 27 Setembro 2013 às 19:40 - em: Principal