Quando alguém bate a porta do carro é comum o dono reclamar, questionando...

 

– Não tem geladeira em casa?

 

A expressão até hoje muito usada se deve ao fato de as portas de geladeiras se fecharem suavemente por um acessório à base de imã. 

 

Mas nem sempre foi assim. 

 

O trinco da velha geladeira acima pouca gente que tem menos de 40 anos conhece.  

 

Antigamente, pra fechar, precisava bater a porta. 

 

A inovação do fecho foi criada, veja só, pra que o eletrodoméstico pudesse ser aberto por dentro. 

 

Mas pra quê?

 

Explica-se.

 

É que nos Estados Unidos as pessoas costumam guardar coisas antigas na garagem, até um dia se livrar delas fazendo as famosas promoções de quintal. Por isso, por volta dos anos 60/70, algumas crianças que iam brincar de esconde-esconde nas garagens se escondiam em velhas geladeiras, trancavam a porta por dentro e morreram. 

 

Veio daí a evolução que fez as portas ficarem macias e serem possíveis de abrir também por quem estiver lá dentro.

 

Relembrei essa história ao visitar hoje a 1ª Feira de Antiguidades de Campo Grande para a exposição e comércio de produtos antigos inaugurada hoje pelo prefeito Gilmar Olarte (PP) e por seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Edil Albuquerque, que será realizada a partir de agora no segundo domingo de cada mês na Praça Ari Coelho.

 

Tem também música antiga, chorinhos, no velho e reformado coreto da praça.

 

Uma simples e ótima iniciativa de lazer à população.

 

Visitei também a já tradicional Feira Boliviana (leia abaixo). Falta só uma Feira Paraguaia com produtos, culiária e a cultura típica do vizinho país que concentra uma das principais colônias da Capital sul-mato-grossense.

 

Fica a sugestão.