Depois de quatro anos, já está garantida a participação de uma equipe brasileira na final do Mundial de Clubes a ser realizada em dezembro, nos Emirados Árabes. Quem se classificar para a final da Libertadores no confronto de amanhã entre São Paulo e Internacional, no Morumbi, assegura a vaga no mundial. Isso porque ontem o Chivas, do México, venceu no Chile o Universidad por 2 a 0 e se tornou o primeiro finalista do torneio sul-americano. Acontece que por esses regulamentos esquisitos dos cartolas do futebol, clubes mexicanos são só convidados na Taça Libertadores, torneio da América do Sul promovido pela Conmebol. Se o convidado vencer, a vaga no mundial deve continuar com um clube sul-americano, já que a vaga que cabe ao México é disputada pela Liga dos Campeões das Américas do Norte e Central. Por isso, o clube brasileiro que se classificar no jogo desta quinta-feira no Morumbi será o representante da América do Sul no mundial, mesmo que venha depois a perder do Chivas e não seja campeão da Libertadores. Ou seja, pelo regulamento esdrúxulo pode acontece de um clube que não conseguiu vencer a Libertadores virar campeão do mundo.

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