Há quase uma semana comerciantes paraguaios tentam destruir um muro (foto) que insiste em voltar a crescer de madrugada separando a cidade sul-mato-grossense de Ponta Porã (MS) e a paraguaia Pedro Juan Caballero na fronteira seca entre o Brasil e Paraguai. A construção misteriorsa mobiliza até o Ministério das Relações Exteriores do país vizinho que cobra providências das autoridades brasileiras. Ninguém assume a obra que, conforme a imprensa paraguaia, seria bancada por comerciantes de Mato Grosso do Sul com aval da Prefeitura de Ponta Porã que "fecharia os olhos", em protesto à concorrência do comércio paraguaio que, livre dos pesados impostos brasileiros, vendem produtos nacionais e importados bem mais baratos e "quebram" a concorrência. A Prefeitura de Ponta Porã nega a autoria do muro e diz até que mandou a polícia achar o autor da obra, até porque esta viola a própria legislação brasileira ao ameaçar as relações entre os dois países. Autoridades das duas cidades estão dialogando para tentar resolver o problema. Como os impostos do lado de cá não vão jamais ser extintos, a única saída é tentar encontrar o(s) autor(es) do muro da discórdia.

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