A camisa rasgada do goleiro Júlio César que mostrou um colete lombar e um material aparentemente metálico na hora do atendimento médico após colisão com o jogador português Raul Meirelles gera polêmica. Os jornais O Estado de S.Paulo e O Globo divulgaram que perguntado sobre o material, Júlio César admitiu que a peça é metálica, mas pediu para que não divulgassem por causa de eventual punição da Fifa, cuja regra IV, embora não cite o tipo de material, afirma: "um jogador não pode usar nenhum equipamento que possa ser perigoso para ele mesmo ou para outro jogador".

- "Tem um negócio de ferro ali, mas não vai escrever isso, por causa da Fifa, senão você vai me ferrar" - disse o goleiro, conforme divulgou o Estadão.

Para evitar maior repercussão, o preparador de goleiros Wendel Ramalho teria retirado o material das costas de Júlio César e escondido dentro de um agasalho da CBF após o apito final. Questionado por jornalistas se havia alguma peça metálica na proteção do goleiro, o médico José Luiz Runco, da seleção, negou.

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