Juíza libertadora é criticada por MP e Polícia
Zero Hora/Reprodução
Conhecida como "Iraque" pela violência dos réus que julga, a 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri de Porto Alegre é alvo de polêmica por causa da juíza substituta Sonáli da Cruz Zluhan, de 54 anos, de perfil liberal que, em pouco mais de um mês, desde que ali começou atuar no dia 21 de janeiro, já revogou as prisões de 31 réus, alguns de alta periculosidade. Membros do MP e da Polícia Civil estão indignados. O promotor Eugênio Amorim, da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri da capital gaúcha, afirmou ao Zero Hora:
— "Essa vara é o Iraque. Algo está errado. Ela faz um trabalho danoso em nome de uma ideologia de esquerda, marxista, que prega que todo mundo é vítima da sociedade. Vai repercutir diretamente no aumento da criminalidade".
Alinhada ao direito alternativo, que recomenda que a aplicação de uma lei deve levar em conta o contexto social de cada caso, Sonáli Zluhan fez com que 20 presos voltassem às ruas — 11 dos 31 cumprem pena por outros crimes e seguiram detidos. Na maioria dos casos, eles respondem por delitos como homicídio doloso, formação de quadrilha, tráfico de drogas e receptação.
O histórico de polêmicas da juíza não é de hoje. Quando trabalhou em Caxias do Sul (RS), em 2004, ela permitiu a soltura de Cristiano Ribeiro, condenado por roubo e extorsão. Em liberdade condicional, ele foi flagrado ao entrar no Presídio Industrial com drogas. Libertado novamente, participou de assalto que resultou na morte do comerciante Luiz Alberto Moretto, irmão do então bispo da cidade, dom Paulo Moretto.
(Com informações do Zero Hora)
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Postado por: Marco Eusébio, 07 Março 2014 às 12:45 - em: Principal