O advogado e jornalista José Pinheiro Tolentino Filho, diretor do Jornal da Cidade Online, de Campo Grande, não se conforma com o fato de ter sido obrigado a voltar de Corumbá na noite anterior de ônibus "comum", embora tenha comprado passagem de ônibus executivo. Ele reclama ainda de não ter direito de escolha, pois, afirma, a ligação intermunicipal das citadas cidades é exclusiva de uma única empresa:

– "Cheguei pouco antes da partida prevista para às 23h30 à rodoviária de Corumbá e funcionários da Andorinha alegaram que o ônibus executivo quebrou. Quiseram devolver o dinheiro da diferença do preço da passagem, mas não aceitei e disse que ainda vou pensar no que fazer em relação ao caso. Como a empresa é a única que faz o transporte entre as duas cidades, não tive opção e voltei no ônibus. Curiosamente não tiveram tempo de substituir o veículo, mas tiveram tempo de vender todas as cadeiras a mais que o ônibus comum tem em relação ao executivo que leva menos passageiros. O carro veio lotado", desabafava, hoje, Tolentino, tentando ligar para o número 0800 610300 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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