O papa Francisco recebeu hoje a visita do ex-presidente Lula no Vaticano, em uma reunião intermediada pelo presidente argentino Alberto Fernández que havia anunciado em janeiro que o líder da Igreja Católica receberia o ex-presidente brasileiro. Detalhes da conversa ainda não foram divulgados. O Instituto Lula divulgou que o encontro serviu para "discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo". No Twitter, Lula postou fotos e escreveu: "Encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno."

O papa Francisco recebeu hoje a visita do ex-presidente Lula no Vaticano, em uma reunião intermediada pelo presidente argentino Alberto Fernández que havia anunciado em janeiro que o líder da Igreja Católica receberia o ex-presidente brasileiro. Detalhes da conversa ainda não foram divulgados. O Instituto Lula divulgou que o encontrou serviu para "discutir e pensar soluções para as injustiças e desigualdades no mundo". No Twitter, Lula postou fotos e escreveu: "Encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno."

O Papa Francisco recebeu hoje a visita do novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, na biblioteca privada do Palácio Apostólico do Vaticano. Conforme o jornal argentino Clarín, o encontro durou 44 minutos, quase o dobro do tempo que Francisco havia dedicado ao ex-presidente Maurício Macri, derrotado por Fernández nas eleições do ano passado. O encontro foi descontraído: quando iam passar de um cômodo para outro, Francisco insistiu para Alberto ir na frente e brincou: "O coroinha primeiro". O jornal La Nación informa que o papa deu quatro livros para o presidente, que retribuiu dando ao religioso um livro sobre cafés famosos de Buenos Aires, e uma estatueta do Negro Manuel, um leigo que viveu na Argentina no século 17 e que pode ser canonizado. No Twitter, Fernández disse que Francisco "significa muito" para ele e que compartilham "preocupações em comum, como a pobreza e a fome que muitos argentinos padecem" e disse que conta com o apoio do papa "para resolver esses problemas urgentes".

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que representa o Ministério Público do Tribunal de Contas da União (TCU), pediu à corte fiscal que investigue os gastos de autoridades brasileiros que foram ao Vaticano para o evento de canonização de Irmã Dulce neste domingo. No pedido, Rocha solicita ainda que o órgão vete o uso de dinheiro público para financiar despesas não justificadas. A comitiva oficial do governo brasileiro, encabeçada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, contou com os presidentes da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), do Supremo Dias Toffoli e o ministro Mandetta (Saúde). Outras autoridades também foram ao evento, como o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), que afirmou que estava pagando sua viagem; o governador da Bahia Rui Costa (PT); o ex-presidente José Sarney, quatro senadores e doze deputados federais, a maioria da Bahia, terra onde nasceu a beata soteropolitana que agora é a Santa Dulce dos Pobres. Abaixo, fotos postadas por Mourão no Twitter.

O vice-presidente Hamilton Mourão postou foto no Twitter em que aparece com o Papa Francisco neste domingo, no Vaticano, onde representou o governo brasileiro da cerimônia de canonização de Irmã Dulce, e escreveu que o argentino fez a ele uma "pergunta difícil: quem é o melhor, Pelé ou Maradona? Saí-me diplomaticamente: os dois!"