O salário dos cerca de 75 mil servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas de Mato Grosso do Sul será depositado pelo governo na sexta-feira e estará disponível para saques no sábado, dia 2 de junho, informa a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). No total, a folha coloca cerca de R$ 450 milhões em circulação na economia regional.

O salário dos 75 mil servidores públicos estaduais de MS referente a este mês será creditado amanhã pelo governo e estará disponível nas contas correntes na sexta-feira, dia 2 de março, acaba de informar o secretário Carlos Alberto de Assis (Administração) via assessoria. Ao todo, a folha gira em torno de R$ 460 milhões, valor bruto. O comprovante de rendimentos (Cédula C) dos servidores ativos, inativos, e pensionistas estará disponível no Portal do Servidor a partir da meia noite de hoje. O documento referente ao ano base de 2017 é obrigatório para a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física.

O salário de dezembro dos 75 mil servidores estaduais ativos e inativos estará disponível nas contas amanhã, a primeira quinta-feira de 2018, no prazo anunciado pelo governador Reinaldo Azambuja em dezembro. Ao lembrar que em 30 dias foram injetados cerca de R$ 1,5 bilhão na economia regional de três folhas – novembro, dezembro e décimo-terceiro – a assessoria do Governo de MS compara: "é praticamente a metade do orçamento aprovado pela Câmara dos Vereadores para a Capital para todo o ano de 2018 – R$ 3,7 bilhões". Na nota, Azambuja afirma: "o pagamento dos salários antes do quinto dia útil é uma prioridade que vamos manter em 2018".

O governo vai congelar por um ano o reajuste dos servidores federais. A decisão, conforme o blog do jornalista Lauro Jardim em O Globo, foi tomada na longa reunião de ontem de Michel Temer e sua equipe econômica quando ficou também definido o anúncio da nova meta fiscal. "Portanto, previsto para janeiro, o aumento só será dado em janeiro de 2019 – se, claro, Temer não voltar atrás no que foi definido na reunião", diz Jardim. Entre as categorias afetadas, auditores da Receita e do Trabalho, diplomatas e médicos peritos da Previdência. A economia prevista é de R$ 11 bilhões no ano. "A ideia de não dar o reajuste já vinha estudada pela equipe econômica desde o mês passado", acrescenta.