O Governo de São Paulo cofirmou hoje que oito pessoas durante operação deflagrada pela Polícia Militar no Guarujá depois que um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, a Rota, foi baleado e morto e outro foi ferido ao serem recebidos a tiros enquanto patrulhavam a periferia da região, noite da última quinta-feira.

O dono da empresa de bebidas Dolly, Laerte Codonho, exibiu um cartaz com os dizeres "Preso pela Coca Cola" ao ser preso hoje por policiais militares da Rota em sua casa na elegante Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. Dois helicópteros e pelo menos um carro de luxo foram apreendidos pela PM. Codonho é acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude fiscal avaliada em R$ 4 bilhões. Informações preliminares apontam que a Justiça considerou que a empresa comandada por Codonho demitiu funcionários e os recontratou em outra companhia para fraudar o INSS, diz o site G1. O ex-contador da Dolly, Rogério Raucci, e o ex-gerente financeiro da empresa, César Requena Mazzi, foram presos e levados ao DP. Ao G1, a Coca-Cola respondeu que "não comenta processos judiciais em que não esteja envolvida".