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Requião terá ficha de filiação abonada por Lula que volta a Curitiba

Projeto colocado por Maia para votação em regime de urgência foi aprovado pela Câmara na noite anterior

A Câmara dos Deputados aprovou em regime de urgência na noite anterior projeto do ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) que define crimes de abuso de autoridade, cometidos por servidores públicos e membros dos três poderes da República, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas e das Forças Armadas. Já aprovado no Senado, o texto segue à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Considerada uma reação do Congresso para conter investigações como as da Lava Jato, a proposta lista 37 ações que poderão ser consideradas abuso de autoridade, como obter provas por meios ilícitos; executar mandado de busca e apreensão em imóvel, mobilizando veículos, pessoal ou armamento de forma ostensiva, para expor o investigado a vexame; impedir encontro reservado entre preso e seu advogado; e decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado sem intimação prévia de comparecimento ao juízo.

No Twitter, a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), escreveu que é contra o projeto e afirmou: "Jamais defenderei qualquer abuso, como também jamais moverei uma palha que possa, eventualmente, prejudicar o combate à corrupção, as ações da Lava Jato e afins." Na rede social, contra a medida do Congresso, a hastag #VetaBolsonaro era uma das mais postadas na noite anterior.





Henrique Meirelles foi anunciado hoje por Michel Temer como pré-candidato do MDB à Presidência da República

O presidente Michel Temer lançou hoje em ato do MDB em Brasília o nome do ex-ministro Henrique Meirelles para disputar sua sucessão, depois de ter sido pressionado por lideranças do MDB, incluído a líder da sigla no Senado, Simone Tebet (MS), a desistir da reeleição (leia aqui). Ao discursar no lançamento do documento "Encontro com o futuro", na sede da Fundação Ulysses Guimarães, Temer citou Meirelles como “o melhor entre os melhores" para representar o partido. "Chamamos você e chamamos para ser presidente do Brasil!" afirmou. O presidente também defendeu que Meirelles seja o "único candidato" dos partidos de centro e, sem citar nomes, mandou um recado para lideranças do MDB não alinhadas com sua liderança no partido, como os senadores Renan Calheiros (AL), Roberto Requião (PR), simpatizantes declarados de Lula, e o presidente do Congresso Eunício Oliveira (CE). "Vamos parar com essa história de eu não apoio o Meirelles. Dizer: 'Ah, eu não apoio o Meirelles?' Saia do partido. Temos que ter unidade absoluta, não podemos contemporizar. O povo brasileiro está atento", afirmou.





Governadores com Lindbergh, Gleisi e Requião barrados em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba

A juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou hoje pedido do senador Roberto Requião (MDB-PR) para que ele e outros 15 políticos, dentre eles 11 governadores, visitassem Lula na Superintendência da Polícia Federal na cidade. "Com efeito, não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal" disse a juíza, frisando que o juiz Sérgio Moro concedeu ao petista recolhimento em Sala do Estado Maior e autorizou um aparelho de TV para o condenado. "Nenhum outro privilégio foi concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime geral de visitas da carceragem da Polícia Federal, a fim de não inviabilizar o adequado funcionamento da repartição pública, também não se justificando novos privilégios em relação aos demais condenados", frisou a magistrada.

O grupo de político deixou uma carta de apoio a Lula e registrou sua "indignação" por não poder entrar. Em vídeos no Facebook de Lula, governadores barrados protestaram contra a decisão. A comitiva que foi ao Paraná incluia os governadores do Acre, Tião Viana (PT); do Amapá, Valdez Goes (PDT); Alagoas, Renan Filho (PMDB); Bahia, Rui Costa (PT); Ceará, Camilo Santana (PT); Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB); Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); e Piauí, Wellington Dias (PT); e também os senadores Requião, Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-deputado federal Angelo Vanhoni e o vice-presidente do PT Márcio Costa Macedo.





Cena de Lula levou Requião a propor proibição dos termos 'doutor' e 'excelência' no tratamento protocolar