Posts com a tag: revista-epoca


Lula perdeu ação por danos morais e teve de pagar advogado de jornalistas

Embora número seja pequeno diante dos 2,9 milhões de seguidores de Bolsonaro, foi a maior perda

Deputado Célio Studart: 'Espionagem governamental é crime contra a democracia'

O deputado federal Célio Studart (PV-CE) pediu oficialmente ontem à Mesa Diretora da Câmara que cobre explicações do Planalto sobre uma empresa contratada com dinheiro público para monitorar redes sociais de opositores e aliados do governo de Jair Bolsonaro e também de jornalistas. A notícia publicada pela revista Época (veja aqui) mostra que de fevereiro a abril deste ano pelo menos 116 políticos – 105 deputados federais, nove senadores, uma deputada estadual e um vereador – tiveram as redes sociais monitoradas. A lista (veja aqui) cita apenas um parlamentar de Mato Grosso do Sul, o senador Nelsinho Trad (PSD), que tem se posicionado como aliado do governo. A revista diz que o Planalto impôs sigilo a esses documentos, alegando tratar-se de "trabalho autoral" da empresa contratada, e se negou a responder sobre o assunto. Caso o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) envie o pedido de Studard, os órgãos federais terão 30 dias para responder, sob pena de cometer crime de responsabilidade. "Espionagem governamental é crime contra a democracia", escreveu o deputado no Twitter. "Relatórios sigilosos? Isso é a volta da ditadura! Não precisa de sigilo comigo não, Jair Bolsonaro! Diga o que pensa na cara e digo o que penso na sua também", acrescentou Célio Studart.





Integrantes da Lava Jato de Curitiba estão arrependidos de não terem anulado o voto, diz revista

"Procuradores da Lava Jato em Curitiba que votaram em Jair Bolsonaro em 2018, acreditando que o PT desmontaria a engrenagem de combate à corrupção, têm afirmado privadamente que se arrependeram do voto", diz a coluna de Guilherme Amado, na Época. "Consideram que Bolsonaro está trabalhando deliberadamente para matar não só a Lava Jato, mas todas as condições que permitiram seu surgimento. Ninguém diz que preferia ter votado no PT. Arrependem-se de não ter votado nulo", acrescenta a revista.





Barroso: 'As democracias têm que ter o direito e o dever de legítima defesa, quando estão sendo atacadas'
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou em entrevista por vídeo à revista Época que críticas à Corte fazem parte da liberdade de expressão. Frisou, entretanto, que a articulação concreta para fechar uma instituição democrática prevista na Constituição, pode ser desarticulada e, se um agente público se manifestar nesse sentido, ele entende que é crime de responsabilidade. "Há coisas que um particular pode fazer, mas quem jurou respeitar a Constituição não pode":
 
"Nós defendemos a liberdade de expressão. Eu não me preocupo particularmente com críticas ao Supremo. Acho que quem vai para o espaço público tem que estar preparado para ouvir crítica justa, injusta, construtiva ou não. Eu lido com tranquilidade com isso mesmo quando leio barbaridades a meu próprio respeito. Portanto, estar no espaço público é estar sujeito a crítica. E até acho  que a expressão particular de que o Supremo é tão ruim que precisa ser fechado, eu não concordo, mas acho que ela faz parte da liberdade de expressão. Nem todos concordam, mas eu acho. Mas, agora, a articulação efetiva e concreta para fechar uma instituição democrática prevista na Constituição, eu acho que isso, sim, você pode desarticular. E, se um agente público se manifestar nesse sentido, eu acho que é crime de responsabilidade. Há coisas que um particular pode fazer, mas quem jurou respeitar a constituição não pode. As democracias têm que ter o direito e o dever de legítima defesa, não devem ficar inertes quando estão sendo atacadas." 
 
"O Congresso Nacional revogou medidas do presidente da República, elas foram revogadas e a Constituição foi cumprida. O STF derrubou decisões do governo, houve choros e ranger de dentes, é certo, mas o que o Supremo decidiu valeu e a Constituição foi cumprida. Portanto, embora haja muitas vezes uma retórica criticável, a verdade é que não houve atos concretos de desrespeito, seja ao Congresso, seja ao Supremo, fora essa retórica. No que diz respeito à defesa da democracia e defesa de direitos fundamentais, acho que o Supremo se saiu muito bem. E acho que, na epidemia, o Supremo prestou um belo serviço ao país. Faço uma defesa veemente do Supremo, que fez bem ao país. Não é culpa do Supremo que o real foi a moeda que mais desvalorizou. Não é culpa do Supremo que o mundo hoje olha para o Brasil atônito com a maneira como nós tratamos a pandemia. É preciso ter a compreensão dos fatos como eles são".
 

Barroso também falou sobre censura, fake news na política, Covid-19, das críticas do ex-ministro do MEC Abraham Weintraub aos ministros do STF, educação e outros assuntos. Veja em vídeo no Facebook.





Melquisedeque, que é bolsista federal, confirmou à revista ter participado de protestos em Brasília

A psicóloga Heloisa e o marido Eduardo Bolsonaro: demissões na Época após pedido de desculpas da Globo

Três integrantes da cúpula da revista Época deixaram os cargos hoje, um dia depois de o Grupo Globo publicar nota pedindo desculpas pela publicação da reportagem sobre a psicóloga Heloisa Bolsonaro. Conforme o blog de Amaury Júnior no UOL (leia aqui), deixaram a revista a diretora de redação Daniela Pinheiro, o redator-chefe Plínio Fraga e o editor Marcelo Coppola. Amaury diz que ainda não há informação se os jornalistas foram demitidos ou pediram para sair. A matéria que gerou a polêmica foi feita por repórter que, sem se identificar, se submeteu a sessões online com a psicóloga, que é esposa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e as gravou, sem o conhecimento dela. Na nota (leia mais aqui), o Grupo Globo pede desculpas à psicóloga e admite que cometeu um erro porque Heloísa leva "uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei" e "não pode, portanto, ser considerada uma figura pública".





A psicóloga Heloisa e o marido Eduardo Bolsonaro, deputado federal

O Grupo Globo divulgou nota ontem em que assume que errou ao produzir a reportagem intitulada "O coaching on-line de Heloisa Bolsonaro: as lições que podem ajudar Eduardo a ser embaixador", do jornalista João Paulo Saconi, publicada na revista Época. A matéria levou Jair Bolsonaro e o filho Eduardo a criticarem o grupo pelo Twitter na sexta-feira (leia aqui). Na nota, intitulada "Uma explicação necessária", o Grupo Globo afirma: "O erro da revista foi tomar Heloisa Bolsonaro como pessoa pública ao participar de seu coaching on-line. Heloisa leva, porém, uma vida discreta, não participa de atividades públicas e desempenha sua profissão de acordo com a lei. Não pode, portanto, ser considerada uma figura pública. Foi um erro de interpretação que só com a repercussão negativa da reportagem se tornou evidente para a revista". A nota diz ainda que "não há fórmula, e nem jamais haverá, que torne o jornalismo imune a erros", e pede "desculpas a Heloisa Bolsonaro e aos leitores". Leia aqui a íntegra no site da Época.





Bolsonaro criticou hoje no Twitter matéria da revista Época feita com sua nora, esposa de Eduardo

Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), seu filho, criticaram hoje no Twitter matéria da revista Época sobre sessões de orientação pessoal e profissional em curso oferecido pela psicóloga Heloísa Wolf Bolsonaro, casada com Eduardo. Em postagem intitulada "Imprensa sem limites", o presidente afirma que: "sem se identificar, o jornalista João Paulo Saconi, Época / Globo, se passou por gay e fez sessões com minha nora Heloísa (psicóloga, esposa do Eduardo) e gravou tudo. Assuntos sugeridos por ele nas sessões, como religião e política, tomaram grande parte das sessões. A conversa que deveria ficar apenas entre os dois, por questão de ética, agora vem a público".

Eduardo Bolsonaro escreveu na rede social: "Minha esposa foi enganada por um mau caráter que se diz jornalista da Época/Globo, João Paulo Saconi, que usou da sua boa fé e profissionalismo para manipulá-la e fabricar matéria com o único intuito de assassinar a reputação da família do Presidente. #familiaMarinholixo" 

O site da revista Época (veja aqui) divulgou a crítica de Jair Bolsonaro e nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência que lamentou a reportagem e afirmou que "o repórter tenta distorcer informações apuradas com o único objetivo de atacar a família Bolsonaro". Em seguida, a revista publicou a seguinte nota da redação: "ÉPOCA reafirma o respeito à ética e a retidão dos procedimentos jornalísticos que sempre pautaram as publicações da revista. A reportagem em questão não recorreu a subterfúgios ou mentiras para relatar de maneira objetiva — a bem do interesse do leitor — um serviço oferecido publicamente, com cobrança de taxas divulgadas nas redes sociais."





Um assessor poderia ter morado por seis anos no hotel em Macapá com dinheiro pago por Alcolumbre, diz revista