O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), multou em R$ 10 mil um candidato que acusou o TSE de diplomar um “sósia” do presidente Lula (PT) que, segundo ele, teria "morrido" antes da diplomação. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pautou para a sessão desta quarta-feira, dia 1º de setembro, sobre o pedido de registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB) à Presidência da República, que foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Preso preventivamente desde agosto de 2021, Roberto Jefferson teve sua candidatura à Presidência da República lançada em convenção do PTB nacional.  Pelo que disse o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), que também foi preso por ordem do STF, o papel de Jefferson será atacar ministros do Supremo, para ajudar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

O ex-secretário geral da sigla em Mato Grosso do Sul, Adaltro Albinelli, anunciou sua desfiliação do PTB e escreveu no Facebook: "Para preservar as amizades e poder me expressar livremente, entendi que o melhor caminho, doravante, é fora do PTB".

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, decidiu hoje afastar Roberto Jefferson da presidência nacional do PTB, a pedido de deputados estaduais e federais do partido. 

Roberto Jefferson criticou Jair Bolsonaro e o filho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), em uma carta escrita do complexo penitenciário de Bangu, no Rio, onde está preso, pelo que ele classifica de "vício nas facilidades do dinheiro público", informa O Globo. O ex-deputado diz que o PTB deve ter candidatura própria em 2022, e sugere que as lideranças convidem o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) para disputar a Presidência da República.

A sede do PTB de São Paulo amanheceu nesta semana coberta de cartazes com os dizeres "Fora, Bolsonaro", mostra a foto divulgada pelo site Metrópoles.