O ministro Nunes Marques, do Supremo, validou a norma que permite crédito consignado para beneficiários de programas sociais, rejeitando pedido do PDT, que alegou o risco de superendividamento dessas pessoas carentes.

O presidente Jair Bolsonaro rebateu hoje críticas de que teria intenções eleitorais com o projeto Renda Cidadã, que pode substituir o Bolsa Família no ano que vem. "Tudo o que eu faço, dizem que estou pensando em 22 agora. Se eu não faço nada, sou omisso" declarou o presidente em vídeo por ele postado nas redes sociais. No vídeo, o presidente voltou a criticar os que defenderam "fique em casa" durante a pandemia, e diz que no ano que vem a previsão é que o Brasil tenha "20 milhões" de pessoas "quase sem renda", lamentou as críticas de adversários e da imprensa e disse que espera que apresentem "alternativas" para o governos buscar recursos e se antecipar a esse problema. "Se esperar chegar em 21 pra ver o que vai acontecer, podemos ter problemas sociais gravíssimos no Brasil. Eu tô falando problemas sociais, porque é uma forma educada de falar para distúrbios sociais, que a esquerda pode aproveitar-se disso e incendiar o Brasil", declarou. Veja o vídeo.

Jair Bolsonaro afirmou neste sábado que todos os programas sociais passarão por auditoria em seu governo. O presidente eleito garantiu que os programas serão mantidos, mas defendeu que pessoas em condições de trabalho sejam inseridas no mercado. "Logicamente, ninguém será irresponsável a ponto de acabar com qualquer programa social, mas todos serão submetidos a auditoria para que aqueles podem trabalhar entrem no mercado de trabalho e não fiquem dependendo do Estado a vida toda", afirmou o capitão à imprensa, após participar da comemoração do 73º aniversário da Brigada de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar do Rio de Janeiro.