O produtor rural Oscar Luiz Cervi, dono empresa agropecuária e transportadora em Coxim (MS), é até agora o maior colaborador financeiro da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele doou R$ 1 milhão e ultrapassou o também bolsonarista Nelson Piquet.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu multar em R$ 5 mil a Cooperativa dos Produtores Agropecuaristas do Paraíso (Copper), de Mato Grosso do Sul, por propaganda eleitoral antecipada favorável ao presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) em outdoors divulgados no interior do estado.

O produtor rural e advogado Alessandro Oliva Coelho foi reeleito, por unanimidade, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG). 

Depois de dez dias sem energia elétrica em assentamentos, produtores jogaram leite cerca de 100 litros de estragado por falta de refrigeração em frente à central da Energisa em Nova Andradina.

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado que seu governo reduziu a aplicação de multas ambientais e optou pelo "aconselhamento" para gerar "tranquilidade" aos produtores rurais. Disse ainda que não vai regularmentar uma emenda de 2014 que prevê expropriação de propriedades rurais onde foram identificados casos de trabalho escravo. As declarações foram feitas para produtores rurais em vídeo, ao lado da ministra Tereza Cristina (Agricultura), na abertura da 86ª da ExpoZebu, feira da pecuária promovida em Uberaba (MG) pela Associação Brasleira dos Criadores de Zebu (ABCZ). "A quantidade de multa caiu bastante porque nós preferimos entrar pelo lado, primeiro, do aconselhamento, das observações. Em último caso, a questão das multagens. Isso diminuiu bastante no campo e trouxe mais paz e tranquilidade para o produtor rural", disse o presidente.

Um grupo de cerca de 80 produtores rurais de Mato Grosso do Sul acionou a Justiça para pedir detalhamento das contas do fundo para recuperação de estradas cobrado dos proprietários rurais.. "O Fundersul é uma caixa preta que o governo usou para melhorar relacionamento com os deputados. Tem R$ 1 bilhão para atender estradas, não tem fiscalização e prestação de contas e então os deputados pedem 'faz isso na minha região, faz aquilo'. Esse recurso deveria ser organizado pelos produtores rurais. Essa é a primeira vez na história de MS que um grupo de produtores entra com ação contra o Estado", disse ao Correio do Estado um dos autores da ação, o pecuarista Francisco Maia, ex-presidente da Associação dos Criadores de MS (Acrissul) que, em novembro, liderou um protesto na Assembleia contra o aumento do fundo, que acabou aprovado pelos deputados. Conforme o jornal, o advogado Bruno Taveira, que representa os produtores, afirmou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) tem 15 dias para detalhar os convênios feitos com municípios por meio do Fundersul e apresentar o plano para ações em 2020. Maia acusou a Acrisul, da qual foi presidente, e a Famasul, de não representarem a categoria. "Se tivéssemos a representatividades das entidades de classe não precisaríamos entrar na Justiça, mas não estamos tendo. Essas entidades são muito ligadas ao governo", disse ao jornal.

Ao chegar hoje em Corumbá, para a abertura dos eventos Festival América do Sul Pantanal (Fasp) e o Eco Pantanal Extremo, o governador Reinaldo Azambuja foi questionado pela imprensa sobre temas que geraram protestos nesta semana em Campo Grande, como a Cota Zero para a pesca amadora e o pacote fiscal aprovado pela Assembleia, que inclui o Fundersul, fundo bancado por produtores rurais para manutenção de estradas. Recebido por empresários do turismo local com camisas de apoio à Cota Zero para preservação do estoque pesqueiro de MS, contrapondo aos que são contra a medida, Azambuja afirmou que mantém o diálogo com pescadores profissionais e que haverá uma reunião no dia 20 de dezembro para discutir alternativas que favoreçam a categoria. "Assim como as medidas impopulares que tomamos em relação ao Fundersul, necessárias para que o governo tenha capacidade de investimentos em três anos na implantação de 1.000 km de estradas pavimentadas e outros 700 km de recapeamento, além e 120 pontes de concreto, existem os prós e contras também em relação à pesca. O importante é que o governo está aberto ao diálogo para construirmos juntos o estado que queremos", disse o governador. "Se não preservamos no futuro não teremos mais o turismo e nem a pesca em nossos rios. Precisamos ter essa consciência e bom senso. Estudos indicam que a reposição do estoque é necessária. Vamos atender os ribeirinhos, buscando alternativas de renda", acrescentou.