O filho do repórter esportivo Mendel Bydlowski, da ESPN, Arthur, de cinco anos, morreu após cair do quinto andar de um prédio em Guarujá, em frente a praia de Pitangueiras, no litoral de São Paulo. O jornalista estava com a mulher e os dois filhos a passeio na cidade. A Polícia Civil, que apura os fatos, informou à imprensa que Arthur brincava com o irmão mais novo próximo a um vidro do apartamento, que já estava trincado. Na brincadeira, a criança acabou forçando o vidro, que cedeu e acabou caindo. Arthur foi levado às pressas ao Hospital Santo Amaro, mas teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Nas redes sociais, amigos, colegas, clubes de futebol e torcedores se solidarizam ao jornalista nesta manhã com a mensagem ForçaMendel. No Twitter, Mendel falou da tragédia familiar e agradeceu a solidariedade das pessoas.

Um prédio residencial de sete andares desabou hoje em Fortaleza, no bairro Dionísio Torres, uma região nobre da capital do Ceará. Bombeiros estão no local resgatando moradores e pelo menos uma morte foi confirmada. As equipes de resgate informaram que há vítimas conscientes sob os escombros. Ruas no entorno foram isoladas para que moradores e curiosos se afastem por risco de outros desabamentos, choques elétricos e explosões, por conta de possíveis vazamentos de gás. Um vídeo feito ontem por morador do Edifício Andrea, que estava em reformas, mostra as colunas de sustentação do edifício em situação precária. Veja vídeos do local exibidos pela TVs Record e Band.

Dois prédios de seis andares desabaram na manhã de hoje na favela da Muzena, no Itanhangá, no Rio de Janeiro. Pelo menos duas mortes foram confirmadas. Sete pessoas foram retiradas com vida dos escombros até agora. As construções eram irregulares, conforme a prefeitura. A região é comandada por milícia. "Aqui, constroem sem parar, é uma poeirada sem fim. Só pensam em construir e vender, não importa as condições", disse uma moradora à TV Globo.

Campo Grande também tem prédios abandonados em situação de risco, alerta a Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL-CG) em referência à tragédia do prédio de 26 andares que desmorou durante incêndio nesta semana em São Paulo. Em nota, a entidade cita como exemplos a antiga sede do Hotel Campo Grande na Rua 13 de Maio e a "do Itaú", na Rua Barão do Rio Branco, fechadas e sem manutenção há anos. "Já vínhamos alertando as autoridades sobre isso e vendo o que aconteceu em São Paulo nos deixa ainda mais preocupados", diz o presidente da CDL, Adelaido Vila, informando que vai solicitar vistorias à prefeitura e aos Bombeiros, antes que uma tragédia aconteça na cidade.

Depois do episódio do prédio público abandonado pelo governo e invadido, que desabou nesta semana em São Paulo, o secretário de Segurança Pública de SP, Mágino Alves Barbosa Filho, determinou a instauração de inquérito policial para apurar cobranças feitas por associações em ocupações na capital paulista. Moradores do predio que desabou no feriado do Dia do Trabalho relataram que pagavam até R$ 400 de aluguel. Para evitar especulações de caráter político, o secretário afirmou: "Deixo claro: mandei investigar as associações que exploram os moradores, e não os movimentos que promovem as ocupações."