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Azambuja diz que denúncia da PGR contra ele visa 'tentar justificar a Operação Vostock'

"Tem uma verdadeira coleção de equívocos, que vamos esclarecer, um a um, no curso do processo. Não posso tratar deles, ainda, aqui, porque o processo, como vocês sabem, corre sob sigilo de justiça. Mas, como já disse, vamos provar que não houve nenhuma vantagem indevida e nem tampouco qualquer ilícito" disse o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em entrevista concedida hoje ao site Campo Grande News sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentada contra ele ontem (leia aqui) no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base em delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, sobre suposto esquema de propina paga pelo grupo de frigoríficos ao governo de Mato Grosso do Sul. Na entrevista, Azambuja diz que a acusação derivada da Operação Vostok se baseia na delação de pessoas sem credibilidade, cujas denúncias têm sido derrubadas com frequência. Leia aqui a íntegra da entrevista.





Em nota, o governador Azambuja diz que 'recebeu com estranheza e indignação a conclusão do inquérito'
A Polícia Federal indiciou o governador de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa em suposto recebimento de propinas da JBS que totalizaram R$ 67 milhões e teriam provocado um prejuízo de R$ 209 milhões aos cofres públicos do estado. O inquérito aberto com base na delação premiada dos executivos do grupo J&F que incluiu a deflagração de busca e apreensão, batizada de Operação Vostok em 2018, foi concluído pela PF no dia 29 do mês passado e, segundo o jornal O Globo, também indicia o filho do governador, Rodrigo Souza e Silva, e outras 20 pessoas. Em nota à imprensa, o governador negou irregularidades e disse que recebeu a conclusão com "estranheza e indignação". Leia a íntegra:
 
"NOTA À IMPRENSA
 
O governador Reinaldo Azambuja recebeu com estranheza e indignação a conclusão do inquérito.
 
Trata-se de denúncia antiga, baseada em delações premiadas sem qualquer credibilidade e provas, que vêm sofrendo, em casos diversos no País, inúmeros questionamentos judiciais quanto à sua procedência e consistência.
 
Passados três anos de inquérito tramitando no STJ, não foi possível concluir ou ao menos indicar de que forma o governador teria praticado qualquer tipo de ilícito.
 
Desde a Operação Vostock, realizada de forma midiática e exorbitante, bem no meio da campanha eleitoral de 2018, não se conseguiu produzir uma única prova de que tenha recebido qualquer tipo de vantagem indevida da JBS.
 
Neste caso, é importante pontuar que a própria empresa confessou que os termos de acordo para benefícios fiscais do estado não estavam sendo cumpridos e aderiu a programas de recuperação fiscal, bem como efetuou o pagamento de valores devidos a título de imposto, de modo que não houve dano ao Erário, nem tampouco qualquer ato de corrupção praticado.
 
Com o fim do inquérito, o governador Reinaldo Azambuja entende que, em processo com ampla defesa, demonstrará a improcedência de todas as acusações a ele dirigidas."




Azambuja: 'A imprensa não condena ninguém. E a Justiça tem me absolvido de todos os processos e vai continuar assim'

Ao voltar hoje a ser questionado sobre a Operação Vostok que investiga denúncia dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, sobre pagamento de propinas ao governo de MS para obter incentivos fiscais, o governador Reinaldo Azambuja afirmou à imprensa que parte da mídia tem requentado acusações antigas e que cabe ao Judiciário o julgamento dos processos. "Quem condena é a Justiça. A imprensa não condena ninguém. E a Justiça tem me absolvido de todos os processos e vai continuar assim", disse o tucano a jornalistas, após entregar projetos de lei à Assembleia. Azambuja disse que parte da mídia tem repetido informações de 2017 e omitido o arquivamento de alguns processos.

"Vou repetir uma coisa para vocês: nós não devemos nada ao grupo JBS. Nós autuamos, cobramos. Eu sempre disse que é um grupo de picaretas que tentou fraudar o Estado e ninguém vai condenar quem é inocente", afirmou o governador. No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) arquivou por 11 votos a zero denúncia de suposto pagamento de propina para a concessão de incentivos a um curtume. O assunto virou notícia no Fantástico em 2017, que mostrou o sócio da Braz Peli Comércio de Couros falando sobre o suposto esquema. Desde aquela época, o governador tem repetido que as acusações são mentirosas, feitas por "bandidos que não gostam de pagar impostos", em retaliação à nova política de cobrança em Mato Grosso do Sul.





Policiais levam documentos apreendidos para a sede da Superintendência da PF em Campo Grande

Liminar que determina a soltura do advogado João Paulo Calves foi concedida hoje pela ministra Laurita Vaz do STJ



Em depoimento, José Ricardo Guitti Guimaro, o Polaco, negou ter sofrido ameaça e disse que nunca teve contato com Azambuja

Kemp: sobre recebimento de propina por parte do governo, o caso corre em segredo de justiça e 'nós não temos nenhum fato novo'
Hoje foram lidos na Assembleia os pedidos de impeachment do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), reapresentados após Operação Vostok que apura supostos pagamentos de propina para concessão de benefícios fiscais em MS. Teve protesto na plateia, e ninguém da base defendeu o tucano. 
 
Quem subiu à tribuna foi o deputado Pedro Kemp (PT). Lembrou que o episódio foi baseado em delação do Joesley Batista, da JBS, e desceu a lenha nos delatores, defendendo Lula, ao frisar que "delação sem prova pode levar à injustiças", e citar o caso do ex-presidente, que, na opinião dele, "foi condenado sem provas".
 
Disse ainda que o caso corre em segredo de Justiça e que a Procuradoria Geral da República não liberou informações à Casa. E que, mesmo assim, a CPI conseguiu o bloqueio de bens da JBS e ressarcimento de danos ao Estado. 
 
Kemp salientou que, sem acesso aos dados em sigilo, a CPI não encontrou provas contra o governador, e que como a nova operação é baseada nas tais denúncias, não há fatos novos.
 
"Com relação à denúncia de recebimento de propina por parte do governo, do governador do Estado, do envolvimento de outras pessoas, este processo segue no STJ e está em segredo de justiça, portanto, nós não temos nenhum fato novo", afirmou Kemp.
 
E concluiu: "Vamos aguardar o fim das investigações."
 
Ou seja, a melhor defesa do governo tucano foi feita pelo petista.
 
Veja o vídeo.
 





Picarelli declara em nota sobre Zé Teixeira: 'não temos motivo para desconfiar de sua retidão e caráter'

Valdenir Machado ouve Zé Teixeira ao lado de Zauith em recepção de apoiadores na entrada de Douradina neste domingo

Lideranças políticas e apoiadores fizeram uma recepção na beira da estrada, na entrada da cidade de Douradina, para prestar apoio e solidariedade ao deputado estadual Zé Teixeira (DEM), que voltava para Dourados no fim da tarde de ontem após ser liberado da prisão temporária decretada pelo STJ na Operação Vostok para 14 pessoas, cujo prazo expirou neste domingo quando também foram liberados o ex-deputado e conselheiro do Tribunal de Contas (TCE-MS) Márcio Monteiro e o advogado Rodrigo Souza e Silva, filho do governador Azambuja (veja a lista aqui). Único não encontrado, José Ricardo Guitti Guimaro, o Polaco, deve se entregar à Polícia Federal em Brasília nesta segunda-feira, conforme sua defesa. No grupo que recepcionou o primeiro-secretário da Assembleia, estavam presentes o prefeito de Itaporã, Marcos Pacco (PSDB), o ex-deputado Valdenir Machado, o ex-prefeito de Dourados e candidato a vice-governador na chapa tucana Murilo Zauith (PSB) e outras lideranças da região. Conforme o site ConjunturaOnline, de Dourados, Zé Teixeira vai prosseguir sua campanha à reeleição e deve hoje conceder entrevista a imprensa da cidade.