Luciano Hang e sua rede de lojas Havan foram condenados pela Justiça do Trabalho a pagarem mais de R$ 85 milhões, acusados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) de coagirem empregados a votarem em Jair Bolsonaro na eleição de 2018.

Seis trabalhadores, entre eles três paraguaios, foram resgatados em condições análoga à de trabalho escravo na Fazenda Santa Tereza, em Laguna Carapã (MS), após inspeção de auditores-fiscais do Trabalho, com apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA). 

A Justiça do Trabalho condenou um pecuarista de Corumbá a pagar R$ 300 mil por danos morais causados à sociedade, por manter um casal em condições de trabalho análogas à escravidão, que em apenas dois meses sem receber nada já acumulada suposta dívida de R$ 2 mil por alimentos fornecidos pelo patrão e vivia em condições insalubres, situação constatada pela polícia.

Por mentir sobre furto de gado para dispensar trabalhador, um fazendeiro de Aquidauana foi condenado pela Vara do Trabalho do município a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos, a serem destinados a instituição a ser indicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

Começa neste sábado nos shoppings Campo Grande e Norte Sul Plaza a exposição fotográfica “Trabalho Escravo”. Promovida pelo Ministério Públio do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS) a mostra, gratuita e aberta ao público, reúne 26 imagens que retratam as condições degradantes às quais foram submetidos trabalhadores resgatados de fazendas no estado.

A fiscalização do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) nas unidades de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados farão plantão das 7 às 16h no sábado e domingo (29 e 30), véspera e dia das eleições, para receber denúncias de assédio eleitoral.

Faltando dez dias para o segundo turno das eleições, o Ministério Público do Trabalho registrou no Brasil um aumento de mais de 800% no número de denúncias de assédio eleitoral em relação ao primeiro turno. São mais de 700 casos investigados pelo órgão.

A Polícia Federal, em trabalho conjunto com o Ministério do Trabalho, prendeu em flagrante dois homens envolvidos com aliciamento e prática de trabalho análogo à escravidão, e resgataram cerca de 30 paraguaios trabalhando nessas condições, na região de Iguatemi, próximo à fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.

Nove trabalhadores foram resgatados em condições análogas à de trabalho escravo em três fazendas de Corumbá e Porto Murtinho, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, em operação conjunta do Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da União (DPU) e auditoria do Ministério do Trabalho nos dias 11 e 22 deste mês. Representantes dos órgãos divulgaram as informações hoje à imprensa na sede do MPT-MS, em Campo Grande.