Os governadores Eduardo Riedel (PSDB), de Mato Grosso do Sul, Mauro Mendes (União Brasil), de Mato Grosso, com apoio da ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima), assinaram hoje em Campo Grande um acordo de cooperação de defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal. 

O governador do vizinho Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), anunciou hoje que testou positivo para o novo coronavírus e que vai ficar em isolamento domiciliar. "Fiz o teste na terça-feira, o resultado saiu ontem. Ontem mesmo nós providenciamentos uma contraprova que confirmou, deu positivo, então nós teremos que adotar, como todo cidadão, o protocolo de afastamento", disse Mendes em vídeo no Facebook. A primeira-dama Virginia Mendes e os filhos também fizeram o teste e os resultados foram negativos, mas todos ficarão em isolamento. Os secretários e assessores que tiveram contato com o governador passarão por exames. Até ontem, Mato Grosso tinha 2.848 casos confirmados do vírus e 76 mortes pela Covid-19 e permanecia em penúltimo estado no ranking nacional, só a frente de Mato Grosso do Sul (veja aqui os números dos estados). Mauro Mendes é o sétimo governador a contrair o vírus. Além dele, testaram positivo os governadores do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pernambuco, Roraima, Pará e Alagoas. Veja o vídeo.

Com dívidas de R$ 4 bilhões com fornecedores e cerca de 500 obras paradas, o Estado de Mato Grosso decreta estado de calamidade financeira hoje. O anúncio foi feito pelo governador Mauro Mendes (DEM), depois de se reunir ontem com Paulo Guedes. Mendes pediu ao ministro da Economia a liberação de R$ 500 milhões do Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX), mas foi informado de que não pode ser atendido no momento porque os recursos não constam do Orçamento da União de 2019. Ele disse estar comprometido com medidas que aumentem tributos e reduzam as despesas, mas ressaltou que os recursos do FEX são essenciais para que o Estado possa sobreviver nos próximos meses. "O FEX é um canudinho para que o estado não morra afogado financeiramente", afirmou. (Com Agência Brasil)