O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, negou pedido do Ministério da Saúde para o ministro Marcelo Queiroga fazer pronunciamento em cadeia de rádio e TV para lançar a campanha nacional de vacinação contra a poliomelite e multivacinação, aproveitando para elogiar, em período eleitoral, a ação do governo na pandemia.

O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) assinou a portaria de encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional da pandemia da covid-19, que será publicada ainda hoje em edição extra no Diário Oficial da União. Essa condição reconhecia a gravidade da pandemia e dava base para políticas e medidas de autoridades de saúde nos níveis federal, estadual e municipal. O fim da emergência de saúde pública terá um prazo de transição de 30 dias, para adequação dos governos federal, estaduais e municipais, o que significa que a portaria passa a valer em 22 de maio.

O ministro Marcelo Queiroga (Saúde) anunciou neste domingo em cadeia de rádio e TV  que já "há condições" para encerrar a emergência de saúde pública por causa da pandemia de covid-19 no Brasil, situação que permite centenas de normas normas em vigor no país, como, por exemplo, a possibilidade do poder público de comprar medicamentos e insumos médicos sem licitação. Nos próximos dias, afirmou, será "editado um ato normativo" neste sentido, frisando que isso não significa o fim da pandemia.

O governo federal lançou ontem (3) a caderneta do Sistema Único de Saúde (SUS) para pessoas com doenças raras, que servirá para orientar pacientes e familiares que buscam atendimento especializado no SUS.

O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregaram em ato em Brasília ontem (22) a vacina 100% nacional contra covid-19.

No dia que marcou o início da vacinação infantil contra covid-19, o ministro da Saúde evitou recomendar ontem a imunização. "Os pais têm que tomar essa decisão, a vacinação de crianças não é uma questão coletiva, mesmo porque a indústria farmacêutica não se responsabiliza por eventos adversos", disse Marcelo Queiroga. 

Depois de criar obstáculos e atrasar o início da vacinação contra covid-19 de crianças autorizada pela Anvisa em 16 de dezembro, o Ministério da Saúde recuou e não vai exigir receita médica, defendida pelo ministro Marcelo Queiroga. A pasta anunciou hoje à imprensa que as primeiras doses pediátricas da vacina da Pfizer devem chegar ao Brasil no dia 13 deste mês, e distribuídas aos estados no dia seguinte. A vacinação vai começar por grupos prioritários e depois por idade, como foi a dos adultos.

Acusado por opositores do governo de fazer tudo o que o chefe Jair Bolsonaro manda e ignorar a ciência, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acusou hoje prefeitos e governadores contrários à prescrição médica como obstáculo para vacinar crianças contra a covid-19 de interferir nas secretarias de saúde, não sendo médicos. "Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais", disparou.