O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, revogou na noite anterior a prisão domiciliar do ex-prefeito do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcelo Crivella (Republicanos). Mendes negou o habeas corpus, mas concedeu liberdade provisória "por ofício", quando um magistrado vê risco a quem está sujeito a detenção. Crivella foi preso em dezembro por ordem do TJRJ, acusado pelo MP do Rio de comandar um "QG da Propina" na prefeitura que cobrava de empresários para que pudessem ter acesso a contratos e para receber valores devidos pelo Município. Mendes impôs medidas cautelares a Crivella, como comparecer em juízo, não contatar outros investigados, entregar seus passaportes em 48h e não sair do país. (Com O Globo)

Cumprindo prisão domiciliar, o prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, precisará de autorização da Justiça para ir ao velório da mãe, Eris Bezerra Crivella, que morreu na madrugada desta segunda-feira, aos 85 anos, de causa não divulgada na casa onde morava em Copacabana, Zona Sul da cidade. Conforme o G1, o enterro está marcado para a próxima quarta-feira no Cemitério do Caju. Crivella foi preso no início da semana passada em desdobramento da Operação Hades, que investiga um suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio, mas conseguiu autorização do presidente do STJ, Humberto Martins, para cumprir a prisão em casa, com medidas cautelares que o impedem de ir ao velório, sem autorização da Justiça.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, concedeu na noite anterior o benefício da prisão domiciliar ao prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que havia sido preso na manhã de ontem pela Polícia Civil em ação do Ministério Público do Rio que investiga suposto "QG da Propina" na prefeitura. Pela decisão, Crivella será monitorado por tornozeleira eletrônica e está proibido de manter contato com terceiros e de falar ao telefone. "Não obstante o juízo tenha apontado elementos que, em tese, justifiquem a prisão preventiva, entendo que não ficou caracterizada a impossibilidade de adoção de medida cautelar substitutiva menos gravosa", afirmou o presidente do STJ, que ao conceder o benefício citou que Crivella tem 63 anos, sendo considerado grupo de risco para a covid-19. Mesmo voltando para casa, o bispo licenciado da Igreja Universal continuará afastado do cargo na prefeitura, cujo mandato termina no fim deste mês, depois de não conseguir ser reeleito.

Faltando nove dias para terminar seu mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã de hoje em operação da Polícia Civil e do Ministério Público do RJ, um desdobramento da Operação Hades que investiga um suposto "QG da Propina" na prefeitura. Após a prisão, Crivella disse ser vítima de "perseguição política". Seu advogado, Alberto Sampaio, disse à imprensa que Crivella tinha acabado de acordar e foi pego ainda de pijamas em casa. Como o vice-prefeito Fernando Mac Dowell morreu em 2018, quem assume o cargo nestes últimos dias de mandato é o vereador Jorge Felippe (DEM), presidente da Câmara dos Vereadores.

A primeira pesquisa Ibope de intenção de voto para prefeito do Rio de Janeiro neste 2º turno, divulgada pela TV Globo ontem, aponta o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) largando na frente com 53% contra o atual prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) com 23%. O índice dos que afirmam que não votarão em nenhum, ou que votarão em branco ou nulo é elevado e chega a 21%, num empate técnico com Crivella pela margem de erro de três pontos para mais ou para menos. Só 2% não souberam ou não quiseram responder. Em votos válidos, quando se excluem brancos, nulos e indecisos como faz a Justiça Eleitoral para divulgar o resultado da eleição, Paes seria eleito hoje com 69% e Crivela ficaria com 39%. A pesquisa ouviu 1.001 eleitores de segunda-feira até ontem (16 e 18) e está registrada na Justiça Eleitoral com o nº RJ00797/2020, diz o G1.

Após o encerramento da votação na cidade do Rio de Janeiro, pesquisa Ibope de boca de urna divulgada pela TV Globo aponta o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) com 39% dos votos válidos deste domingo e o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) com 20% indo para um segundo turno de eleições na capital. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Ao lado da ministra Tereza Cristina (Agricultura), Jair Bolsonaro começou sua live semanal nas redes sociais ontem pedindo votos para a candidata Subtenente Edilaine (DEM) que disputa uma vaga de vereadora em Campo Grande; para o filho Carlos Bolsonaro, que disputa a reeleição para vereador no Rio de Janeiro; e para candidatos de outras duas capitais: São Paulo e Boa Vista (RR). No vídeo feito depois de visitar o Maranhão, o presidente criticou a administração do governador Flávio Dino (PCdoB) e lamentou o fato de a também comunista ex-deputada Manuela D'Ávila estar liderando as pesquisas para prefeita de Porto Alegre (RS). "Votar numa candidata do PCdoB é o fim da picada", disse aos eleitores da capital gaúcha. Depois, Bolsonaro também pediu votos para candidatos às prefeituras de algumas capitais, como Celso Russomano (SP) e o prefeito Marcelo Crivella (RJ). Veja o vídeo compartilhado por Tereza Cristina no Twitter em que ela fala sobre o setor agropecuário e o presidente volta a defender temas polêmicos, como o uso da cloroquina contra covid, vacina não obrigatória e teve um acesso de tosse.

A Justiça Eleitoral proibiu a TV Record de fazer "propaganda subliminar" para a reeleição do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), que é bispo licenciado da Igreja Universal e sobrinho de Edir Macedo, dono da emissora. Os programas da Record vinham anunciando um número de contato de WhatsApp com final 10, o mesmo do candidato nas urnas, com o slogan: "Dez, dez! Não esqueçam: Dez, Dez!". Na decisão, a juíza Luciana Mocco, da 4ª Zona Eleitoral, diz que apresentadores da Record abriam todos os dedos das mãos na hora de falar o número, de modo a reforçar a suposta campanha indireta para Crivella, que costuma apontar a Globo como inimiga. Em nota, a Record alegou que o número de telefone teria sido fornecido aleatoriamente por operadora de telefonia e negou intenção eleitoral.

Por sete votos a zero, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) condenou hoje o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela (Republicanos) por abuso de poder político e conduta vedada. Se a decisão não for derrubada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Crivella fica impedido de disputar a reeleição ao cargo neste ano, mas sua defesa promete recorrer para que ele possa ser candidato. A decisão foi tomada em uma ação do PSOL e da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ) que acusam Crivela de ter usado a estrutura da prefeitura em 2018 promovendo uma reunião com funcionários da Comlurb, que faz a limpeza urbana na cidade, para pedir votos ao filho Marcelo Hodge Crivella, que disputava uma vaga de deputado federal, e para o aliado Alessandro Costa, que concorreu a uma cadeira estadual.