Chama a atenção de quem passa pela Rua 14 de Julho nesta tarde a unidade das Lojas Americanas situada em frente à Praça Ary Coelho com as portas fechadas. Tiraram até o letreiro com a logomarca Americanas da fachada. 

Como grandes negócios são movidos muitas vezes por grandes dívidas, que no caso das Lojas Americanas chega a R$ 43 bilhões, além do BTG, outros bancos credores estão travando uma guerra judicial com a empresa. O Santander e o Safra pedem à Justiça para suspender a recuperação judicial da rede. O Santander também mira acionistas majoritários.

Depois de encerrar o ano em ar de calmaria, a Lojas Americanas começou o ano em clima de tempestade e entrou hoje com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em "caráter de urgência", para se proteger dos credores, pois tem R$ 43 bilhões em dívidas, e diz que sua posição de caixa é de R$ 800 milhões, dos quais “parcela significativa desse valor estava injustificadamente indisponível para movimentação na data de ontem”. É o quarto maior pedido de recuperação judicial do Brasil.

Empresas privadas seguem apoiando o poder público no combate à Covid-19 no Brasil. Neste domingo, pousou no Aeroporto de Guarulho, em São Paulo, o primeiro de dois voos da Latam vindos da China com 7,5 mil máscaras triplas de proteção pagos pela rede de lojas Americanas, em apoio aos ministérios da Saúde e Infraestrutura. O segundo voo com mais 7,5 milhões de máscaras tem chegada prevista para a manhã desta segunda-feira, totalizando 15 milhões de máscaras que serão distribuídas aos estados. A Americanas já doou no total mais de R$ 45 milhões para auxiliar na saúde e logísticas de vários estados e a Latam Airlines tem apoiado o governo na distribuição de itens hospitalares e de médicos e enfermeiros, que têm isenção total de tarifa pagando apenas a taxa de embarque, para facilitar o acesso dos profissionais de saúde às regiões mais impactadas pela pandemia. Desde 15 de março, já foram realizados mais de 130 voos no transporte de cerca de 600 toneladas de materiais como medicamentos, testes para Covid-19, álcool em gel, máscaras, luvas, termômetros, respiradores e doações de alimentos.

Fiscais do Procon-MS autuaram nesta semana a unidade das Lojas Americanas localizada à Rua Cândido Mariano em Campo Grande após flagrar produtos com prazo de validade vencido, como snacks de arroz, amendoim revestido de chocolate ao leite, granola e mini bolos; e constatar publicidade enganosa que prometia terceiro item grátis na compra de dois no caso de tabletes de chocolate e creme dental, o que não ocorria na hora de pagar no caixa. Os fiscais também constataram diversos produtos sem preços à vista do consumidor, como desodorantes, protetor solar, aparelhos de barbear descartáveis, creme dental, sabonetes biscoitos, bombons, salgadinhos e balas.

Nesta sexta-feira de promoções da Black Friday, a fiscalização do Procon-MS flagrou propaganda enganosa e outras irregularidades em Campo Grande.Entre os problemas que mais chamaram a atenção, no Hipermercado Extra da Rua Maracaju não eram encontrados produtos anunciados em oferta no tabloide  "Black Friday Extra" com validade para os dias 28 e 29 (ontem e hoje), o que configura publicidade enganosa, como aguardente 51, vodka sueca, uísques de várias marcas (Ballantines, Johnnie Walker, Old Par e Chivas Regal), sabonetes, fraldas descartáveis, detergente em pó, amaciante de roupas, limpador multiuso e kits de shampoo e condicionador. No local, os fiscais também voltaram a encontram produtos com validade vencida à venda, como cervejas, patê de atum,  purê de batata e biscoitos; e preços mais caros nos caixas do que os exibidos nas gôndolas. Nas lojas Americanas entre as ruas Dom Aquino e Marechal Rondon, onde o superintendente do Procon, Marcelo Salomão, esteve pessoalmente, foram constatadas longas filas nos caixas com poucos atendentes para a alta demanda, além de inexistência ou deficiência de atendimento preferencial. Autuadas, as lojas serão passíveis de multas ao fim dos processos.