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Licitação para contratar buffet que vai servir comidas e bebidas requintadas aos integrantes do Supremo na mira de senadores
Em meio à sua caçada e censura contra quem critica os nobres integrantes da Corte, o comando do Supremo abriu licitação ontem para contratar um buffet que sirva banquetes aos ilustres ministros e seus comensais. A notícia divulgada pelo site da IstoÉ levou o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), um dos defensores da CPI da Lava Toga, a protocolar pedido de explicações ao Supremo. "É surreal. Você comprar lagosta, camarão, vinhos, não tem cabimento. No momento em que o país está se aprovar um gasto desses, é uma palhaçada", disse Kajuru à IstoÉ. A revista diz que outros 21 senadores, incluindo Soraya Thronicke (PSL) de MS, se comprometeram a subscrever o requerimento de Kajuru na segunda-feira. 
 
A farra gastronômica, informa a IstoÉ, vai custar R$ 1,1 milhão pagos pelo cidadão comum e prevê fornecimento de pelo menos 2,8 mil refeições, 180 cafés da manhã, 180 brunchs (cafés mais reforçados) e três tipos de coqueteis para 1.600 pessoas. O contrato de um ano, prorrogável por mais 60 meses, exige pratos comparados ao de restaurantes do badalado guia Michelin. No menu, medalhões de lagosta com molho de manteiga queimada, bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá, pato assado com molho de laranja, galinha d’Angola assada, vitela assada, codornas, carré de cordeiro, medalhões de filé, tournedos de filé com molho de mostarda, pimenta, castanha de caju com gengibre, entre outros.
 
A licitação prevê bebidas "perfeitamente harmonizadas com os alimentos". Exige dois tipos de espumantes (brut e extra brut) produzidos pelo método champenoise e "que tenham ganhado ao menos quatro premiações internacionais", entre outras exigências. Os vinhos devem ser de seis variedades de uvas: Tannat, Assemblage, Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay e Sauvignon Blanc. Todos precisam ter pelo menos quatro premiações internacionais. No caso do Tannat ou Assemblage, o STF exige que tenham os vinhos sejam envelhecidos em “barril de carvalho francês, americano ou ambos, de primeiro uso". Uísques de puro malte, terão de ser envelhecidos por 12, 15 ou 18 anos. Já as cachaças para caipirinhas devem ganhar idade em “barris de madeira nobre” por um, dois ou três anos.
 
Consultado pela IstoÉ, o Supremo respondeu em nota: "O edital da licitação do serviço de refeições institucionais em elaboração pelo STF reproduz as especificações e características de contrato semelhante firmado pelo Ministério das Relações Exteriores (que faz o cerimonial da Presidência da República) já analisado e validado pelo Tribunal de Contas da União, mas com redução de escopo: dos 21 itens contratados pelo ministério, 15 são objeto da licitação do STF."




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