O Banco Central voltou a reduzir em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, que passou de 12,25% para 11,75% ao ano. A queda considera tímida pelo mercado pouco vai baratear o crédito para o cidadão.

Com o anúncio do comitê do Banco Central de nova redução de 0,5 ponto porcentual na taxa básica de juros, a Selic, que caiu para 12,75%, o Brasil deixou de ser líder global dos juros reais.

Em meio à crise econômica decorrente da pandemia, o Banco Central reduziu hoje a taxa básica de juros do Brasil para 3%, a menor da série histórica iniciada em 1986, cortando em 0,75 ponto percentual a chamada Selic. A decisão do Federal Reserve, o BC dos Estados Unidos, que manteve zerados os juros dos EUA na semana passada, e a queda da inflação provocada pela pandemia contribuiram para a decisão. A redução da Selic visa estimular a economia porque juros menores barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica em época da Covid-19. (Com Agência Brasil)

O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anunciou hoje um corte extraordinário de 0,5 ponto percentual nas taxas de juros do país que caem para a faixa de 1% a 1.25%, reagindo aos possíveis impactos do novo coronavírus na economia. A decisão provocou alta das bolsas em vários países, incluindo a Bovespa, e freou a alta do dólar no Brasil, pois o corte de juros nos EUA, entre outros efeitos, pode atrair investidores para países emergentes. Em nota, o Fed afirmou que a economia dos EUA segue forte, mas o avanço do Covid-19 traz riscos à atividade econômica do país. É a primeira vez desde 2008 que o BC dos Estados Unidos fazem um corte emergencial de juros. Antes da decisão, o presidente Donald Trump, havia pedido ao Fed que cortasse os juros de forma significativa, afirmando que custos de empréstimos mais altos são difíceis para seus exportadores e colocam o país em desvantagem no mercado internacional. (Com G1 e agências)

O governo decidiu limitar a 8% ao mês os juros cobrados pelos bancos no cheque especial a partir do dia 6 de janeiro de 2020, mas permitiu que as instituições cobrem uma tarifa mensal para oferecer o produto a seus clientes. A medida foi aprovada ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) composto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; e pelo secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues. Em nota, o BC diz que a mudança visa tornar o cheque especial menos "regressivo", ou seja, menos prejudicial aos clientes de menor poder aquisitivo, os que mais usam hoje esse tipo de empréstimo automático dos bancos. Em outubro, diz o BC, o juro médio do cheque especial ficou em 305,8% ao ano, ou 12,38% ao mês. Com a mudança, deve cair pela metade, a 151,8% ao ano. (Com Agência Brasil)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu hoje reduzir de 6,5% para 6% ao ano a taxa básica de juros, a Selic. É o menor patamar da história, desde o início do regime de metas de inflação em 1999. O corte surpreendeu analistas do mercado financeiro, que previam redução da Selic para 6,25% ao ano. O BC vinha mantendo os juros em 6,5% nas últimas dez reuniões, desde março de 2018.