Após cobrar explicações do Ministério da Defesa sobre a compra de viagra e remédio para calvície, o deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) vai acionar o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) para que investiguem por que o Exército comprou 60 próteses penianas infláveis de silicone ao valor de R$ 3,5 milhões para hospitais militares de Campo Grande (MS) e São Paulo (SP).

Após a ministra Rosa Weber, do Supremo, cobrar posição do Ministério Público Federal sobre a notícia-crime apresentada ao STF por três senadores pedindo investigação após denúncia feita à CPI da Covid de que o presidente não teria mandado investigar irregularidades na compra da vacina Covaxin, a Procuradoria-Geral da República pediu hoje à Corte a abertura de inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por suposta prevaricação.

Depois de virar alvo de ataques de bolsonaristas nas redes sociais por ter pedido a instalação da CPI da Covid no Congresso, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) divulgou nas redes sociais neste fim de semana vídeo que mostra conversa por telefone com Jair Bolsonaro em que o presidente pede a ele que inclua governadores e prefeitos na CPI, para que não foque só o governo federal. No áudio, Bolsonaro também mira o STF, que determinou ao Senado a instale a CP: "Você tem de fazer do limão uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para colocar em pauta o impeachment (de ministros) também". O senador responde que cobrou a inclusão na pauta do Senado do pedido de impeacheament do ministro Alexandre de Moraes, do STF. "Sabe o que eu acho que vai acontecer? Eles vão recuperar tudo. Não tem CPI, nem tem investigação de ninguém do Supremo", acrescenta Bolsonaro. Veja o vídeo.

O ministro do Supremo, Luis Roberto Barroso, determinou hoje que o Senado instaure a CPI da Covid para investigar "ações e omissões" do governo federal em relação à pandemia no Brasil. Barroso concedeu liminar em mandado de segurança apresentado no mês passado STF pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), que questionam a demora do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), em avaliar o requerimento da CPI apresentado há mais de dois meses, sem qualquer justificativa plausível, embora o pedido tenha mais de um terço das assinaturas dos senadores necessário para abrir uma comissão de inquérito. "Não pode o órgão diretivo ou a maioria parlamentar se opor a tal requerimento por questões de conveniência e oportunidade políticas", disse Barroso, que liberou o tema para julgamento imediato no plenário virtual do STF. Mais cedo, conforme o G1, Pacheco disse que discordava da CPI, mas respeitaria eventual decisão judicial.

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO), acompanhado dos senadores Styvenson Valenti (Podemos-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE), entregou ontem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas-MG), pedido de impeachment do ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, e um abaixo-assinado que segundo ele tem mais de 2,5 milhões de assinaturas de apoio. Conforme o site Diário do Poder, do jornalista Claudio Humberto, Pacheco prometeu enviar o assunto à consultoria jurídica do Senado e, se houver parecer favorável, seguirá à CCJ.

Pelo menos sete senadores, incluindo Simone Tebet (MDB-MS), disseram hoje a Ernesto de Araújo que "peça pra sair" do cargo de ministro das Relações Exteriores para deixar de atrapalhar o envio internacional de vacinas contra covid-19 ao Brasil com seus posicionamentos contrários à China, Rússia e ao atual presidente dos EUA, Joe Biden. Em seu blog no O Globo, Lauro Jardim informa que, se Araújo continuar no Itamaraty, o Senado poderá bloquear indicações de embaixadores. Veja o vídeo com imagens da Agência Senado resumido pelo site Poder360 com as declarações de Simone e dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN).

Pelo menos sete senadores, incluindo Simone Tebet (MDB-MS), disseram hoje a Ernesto de Araújo que deixe o cargo de ministro das Relações Exteriores para deixar de atrapalhar a chegada de vacinas contra a covid-19 ao Brasil por causa de seus posicionamentos contrários à China, Rússia e ao atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. O 'pede pra sair' coletivo ocorreu pela manhã durante sabatina virtual do Senado, onde o chanceler esteve para esclarecer as ações do governo federal em relação à compra de vacinas, mas ignorou perguntas e escamoteou respostas, irritando os parlamentares. Em O Globo, o blog do Lauro Jardim informa que, se Araújo continuar no Itamaraty o Senado poderá bloquear indicações de futuros embaixadores. Veja o vídeo da Agência Senado resumido pelo site Poder360 com declarações de Simone e dos senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Fabiano Contarato (Rede-ES), Mara Gabrilli (PSDB-SP), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean Paul Prates (PT-RN).

durante sabatina virtual do Senado onde o chanceler esteve para esclarecer as ações do governo federal em relação à compra de vacinas contra a covid-19. Araújo ignorou perguntas e escamoteou respostas, irritando os parlamentares que consideram que seus posicionamentos

Três senadores que se candidatam à Presidência do Senado contra a candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-AM), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, abriram mão da disputa nesta tarde e declararam apoio à Simone Tebet (MDB-MS). Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olímpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO), citaram reportagem do Estadão que revelou a distribuição de R$ 3 bilhões em verbas extras de emendas pelo governo federal para 250 deputados e 35 senadores em meio às eleições na Câmara e no Senado. Lançado pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pacheco é apoiado por Bolsonaro, assim como o deputado do Centrão Arthur Lira (Progressistas-AL) na Câmara. Simone atacou ação do governo de distribuir dinheiro a congressistas por meio de emendas parlamentares para garantir votação favorável a seus candidatos. "Espero que juntos possamos oferecer um novo pacto político, sem interesses individuais. Sem as barganhas políticas. Não tenho cargos, não tenho dinheiro de emendas nem apoios políticos oficiais, a não ser os apoios mais espontâneos vindos da sociedade", declarou a senadora. (Com Estadão)

Cinco senadores disputam hoje a Presidência do Senado para os próximos dois anos. A disputa é polarizada por dois candidatos: Simone Tebet (MDB-MS), que lançou "candidatura independente" após parte de seu partido negociar cargos com o adversário; e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que tem apoio de nove partidos (DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos) e do presidente Jair Bolsonaro. Os outros três candidatos são Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Lasier Martins (Podemos-RS), Major Olimpio (PSL-SP). Kajuru disse que entrou na disputa para "marcar posição" em discurso que fará contra a atual presidência da Casa, mas apoiará Simone. Major Olimpio justificou sua candidatura por entender que o presidente Jair Bolsonaro tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco. Lasier Martins justificou assim sua candidatura: "Coloco meu nome em fidelidade aos princípios do partido, o Podemos, contra as velhas práticas do toma lá, dá cá, que é o que está acontecendo com o candidato oficial, através da discriminação na oferta de emendas extras, o que equivale a dizer compra de votos. Além de imoral, tira a independência do Senado, que o subordina ao presidente da República". (Com Agência Senado)