Posts com a tag: ique


Ique postou vídeo no Facebook visitando sua escultura

Estátua teve pé arrancado e sofreu outros danos

Estátua de Manoel de Barros, sem pé arrancado por vândalos

Serenata ao 'Manoel de bronze' feita por Jader emocionou o escultor Ique que enviou mensagem sobre o assunto ao Blog
Ao voltar do trabalho início da madrugada do domingo que encerrou 2017, o saxofonista Jader Leandro, de 32 anos, voltava do trabalho, em Campo Grande, quando estacionou próximo ao cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rui Barbosa, sentou-se ao lado da escultura de Manoel de Barros e tocou músicas regionais numa homenagem póstuma de fã ao poeta, chamando a atenção de quem passava pelo local. A inusitada serenata, sensibilizou o autor da obra. Ao ver os vídeos postados pelo músico no Facebook, o cartunista campo-grandense Victor Henrique Woitschach, que virou escultor de celebridades, se emocionou. Lá do Rio, onde mora, o Ique escreveu a seguinte mensagem ao Blog:
 
"Simplesmente sensacional! Me emociono em ver a sensibilidade desse artista, sua música suave e sua deferência com o mestre Manoel de Barros, materializado em minha escultura. É isso. A arte toca e chama primeiro os artistas, e acaba envolvendo toda a população. 
 
Essa inspiração vem do que Manoel representa, de sua poesia incrível e de sua capacidade de tocar profundamente a todos. Através de sua arte ele nunca será esquecido, e sempre estará pronto pra receber a energia de quem quer levar um dedinho de prosa com ele, ou simplesmente senti-lo, toca-lo. E o Jader fez isso, tocou Manoel no fim de seus momentos mágicos com o mestre. É como se ele realmente estivesse ali ouvindo aquela homenagem. 
 
Tenho que agradecer ao Jader esse momento mágico. Gostaria de ter estado lá nessa hora pra sentir tudo isso de perto. Viva Manoel de Barros! Viva a arte na rua, que proporciona momento incríveis como esse!"

Veja abaixo um dos vídeos postados pelo Jader, tocando Chalana para o "Manoel de bronze":





'A arte chama os artistas' comentou o Ique ao ver vídeo do saxofonista Jader em serenata com o Manoel de bronze
Em Campo Grande, no início da madrugada do domingo que encerrou 2017, o saxofonista Jader Leandro, de 32 anos, voltava do trabalho quando estacionou próximo ao cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua Rui Barbosa, se sentou ao lado da escultura de Manoel de Barros e tocou uma série de músicas regionais, chamando a atenção de quem passava pelo local que filmaram a cena. Depois, Jader postou no Facebook vídeos de sua homenagem póstuma ao poeta. 
 
A iniciativa do músico, sensibilizou o autor da obra. Ao ver os vídeos, o cartunista campo-grandense Victor Henrique Woitschach, hoje também conhecido como escultor de celebridades, se emocionou. Lá do Rio, onde mora, o Ique escreveu a seguinte mensagem ao Blog:
 
"Simplesmente sensacional! Me emociono em ver a sensibilidade desse artista, sua música suave e sua deferência com o mestre Manoel de Barros, materializado em minha escultura. É isso. A arte toca e chama primeiro os artistas, e acaba envolvendo toda a população. 
 
Essa inspiração vem do que Manoel representa, de sua poesia incrível e de sua capacidade de tocar profundamente a todos. Através de sua arte ele nunca será esquecido, e sempre estará pronto pra receber a energia de quem quer levar um dedinho de prosa com ele, ou simplesmente senti-lo, toca-lo. E o Jader fez isso, tocou Manoel no fim de seus momentos mágicos com o mestre. É como se ele realmente estivesse ali ouvindo aquela homenagem. 
 
Tenho que agradecer ao Jader esse momento mágico. Gostaria de ter estado lá nessa hora pra sentir tudo isso de perto. Viva Manoel de Barros! Viva a arte na rua, que proporciona momento incríveis como esse!"

Veja abaixo um dos vídeos postados pelo Jader, tocando Chalana para o Manoel de bronze:





Ao lado do escultor Ique, o governador Azambuja posa para fotos sentado ao lado do Manoel de Barros de Bronze na Afonso Pena

Depois de meses de impasse, resolveram colocar a estátua do poeta no mesmo canteiro a cem metros do local vetado pelo MP

Estátua em bronze de Manoel de Barros feita pelo cartunista e escultor campo-grandense Victor Henrique, o Ique

Marquinhos em busca de novo local para estátua de Manoel de Barros brinca: 'No Bar do Zé, não ofenderei a José e agradaria Mané

A escultura de bronze de Manoel de Barros feita em tamanho natural e a poesia do juiz David de Oliveira Gomes Filho na decisão
"Talvez Carlos Drummond de Andrade, no lugar deste juiz, começasse sua decisão assim: 'E agora, Mané?' Evidentemente que este magistrado não tem intimidade com o querido Manoel de Barros para chamá-lo de 'Mané', mas quem sabe Drummond teria... Fico imaginando se o grande poeta permitiria uma escovação das suas palavras para tentar transformar o 'E agora, José?' em 'E agora, Mané?', afinal de contas, as palavras escondiam Manoel de Barros sem cuidado e o encontravam onde ele não estava!"
 
"E agora, Mané?
A festa nem começou,
as luzes não acenderam,
o povo não chegou,
a homenagem parou,
e agora, Mané?
e agora, você?
você que quer homenageá-lo,
você que quer proteger o patrimônio histórico,
você que faz obras,
você que faz processos,
e agora, você?'
 
Foi assim, pela primeira vez com poesia, que o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande proferiu sua sentença, ao decidir sobre o impasse do local para ser colocada a estátua de bronze de Manoel de Barros feita pelo cartunista e escultor Victor Henrique Woitschach, o Ique, campo-grandense radicado no Rio, a pedido do Governo de MS ao custo de R$ 232 mil.
 
A obra em homenagem ao poeta seria inaugurada no primeiro semestre, mas ficou sem destino certo depois que o Ministério Público vetou o canteiro central da Avenida Afonso Pena – entre as ruas Rui Barbosa e 13 de Maio – por recomendação do Ministério Público, com base em parecer do Instituto Histórico e Geográfico pelo fato de o local ser um "sítio histórico militar" e o canteiro ser tombado como patrimônio histórico e cultural da cidade.
 
Diante do impasse, o inspirado juiz deu prazo de 60 dias à Prefeitura de Campo Grande para que recomponha a área que seria destinada à homenagem e autorizou a instalação da estátua em outro local em que não haja restrições – inclusive ao longo do canteiro da própria avenida – sob pena de multa de R$ 100 mil a serem destinados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente em caso de descumprimento da decisão.  
 
Leia aqui a íntegra da sentença.