A Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul divulgou os novos tempos de rádio e TV na propaganda eleitoral gratuita, depois da mudança feita neste fim de semana. A coligação do candidato do PSDB ao governo estadual passará a ter 5 minutos e 10 segundo diários, quase o dobro do tempo da coligação da candidata Rose Modesto (União Brasil), com segundo maior tempo, que terá pouco mais de 2 minutos e 52 segundos.
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Postado: 24 Agosto 2018 às 14:00 - em: Principal
O perfil oficial de Lula no Facebook divulgou hoje o primeiro vídeo da campanha de Lula que deve ir ao ar n programa eleitoral no dia 31 de agosto. A peça fala em "reconstruir o Brasil" e começa mostrando a caminhada do MST em Brasília e Fernando Haddad como vice anunciando o registro da chapa. Depois, Lula aparece falando em "reconstruir esse País", em gravação feita antes da prisão. Veja o vídeo.
“Juntos seremos capazes de reconstruir o Brasil”
— Lula (@LulaOficial) 22 de agosto de 2018
Assista o primeiro programa da campanha #LulaPresidente, com @Haddad_Fernando vice. pic.twitter.com/m7c0XwMwOJ
O fim do horário eleitoral gratuito no rádio e televisão está nas mãos dos principais beneficiários. Projeto de lei do Senado (PLS 108/2017), que revoga os artigos da lei eleitoral e da lei dos partidos que preveêm a cessão do tempo no rádio e TV para propagandas políticas e eleitorais, foi apresentado pelo senador Paulo Bauer (PSDB/SC) no dia 18 deste mês e encaminhado à CCJ da Casa. Se aprovado, vai acabar também com a venda do tempo de rádio e TV, prática comum dos pequenos partidos para apoiar os maiores alegando "afinidade" com seus projetos.
A propaganda dos partidos e candidatos custa caro ao cidadão. Só nos últimos 12 meses, alega Bauer, a compensação tributária custou cerca de R$ 3,5 bilhões aos cofres públicos. "Como vemos, a propaganda eleitoral e a propaganda partidária gratuitas só são gratuitas para os partidos políticos", disse o senador à Rádio Senado, lembrando que esse dinheiro poderia ser investido pelo governo em benefício da população.
Bauer afirma que a lei foi criada na época em que o monopólio do rádio e TV justificava que as emissoras abrissem mão dos recursos pagos com a propaganda política. Hoje, boa parte da campanha é feita nas redes sociais e já há regulamentação para a propaganda na internet.
"É preciso estimular os partidos e candidatos a voltarem às ruas para um contato maior com a população, o que está deixando de ocorrer em face do excesso de marketagem promovido pela propaganda no rádio e na televisão, cujos altíssimos custos têm ainda favorecido a corrupção e a 'lavagem' de dinheiro”, afirmou Paulo Bauer. Em consulta popular no site do Senado (acesse aqui) o projeto é apoiado até agora pela maioria dos internautas. (Com Correio Braziliense)