O governador João Doria (PSDB-SP) surpreendeu aliados e auxiliares na manhã de hoje ao comunicar que desistiu de concorrer à Presidência e avisou que não vai mais deixar o cargo hoje, como previsto, informa o Estadão. Segundo o jornal, o tucano fará o anúncio oficial em ato com prefeitos à tarde no Palácio dos Bandeirantes e também deve deixar o PSDB. Vale lembrar que o Eduardo Leite deixou o governo gaúcho e está apto a ser candidato pela sigla.

O Governo de São Paulo vacinou hoje a primeira criança do grupo prioritário contra a covid-19 no Brasil. Trata-se do menino indígena Davi Seremramiwe, de oito anos, da etnia Xavante, que está para São Paulo fazer um tratamento no Hospital das Clínicas.

O governo de São Paulo multou por falta de uso de máscara dez lideranças políticas, entre elas o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que participaram do ato pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro no último domingo, na Avenida Paulista. Os sul-mato-grossenses Mandetta e Simone Tebet estiveram na Avenida Paulista usando o acessório contra covid que é obrigatório por lei em São Paulo.

A Federação Paulista de Futebol (FPF), responsável pelo Paulistão, divulgou nota hoje contrária à recomendação feita pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Sarrubo, ao governador João Doria (PSDB), pela suspensão das atividades esportivas no estado, inclusive partidas de futebol que estão sendo realizadas sem público, durante a chamada "fase vermelha" de combate ao avanço da covid-19.

"O futebol possui um protocolo extremamente rigoroso, com acompanhamento médico diário e testagem em massa de seus profissionais" diz a FPF, frisando que "eventual paralisação seria ainda mais prejudicial ao combate à Covid-19, pois deixaria expostos milhares de atletas, que não mais passariam a ter o controle médico diário e de testagem que o futebol oferece".

A direção do Instituto Butantan, de São Paulo, divulgou hoje à imprensa que taxa de eficácia geral da vacina Coronavac contra a covid-19 e 50,38%. O índice é inferior aos 78% apresentados na semana passada que, segundo o governo de São Paulo, se referiam a uma parte dos testes feitos no Brasil. Chamado de eficácia global, o novo índice aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos – leves, moderados ou graves – e fica pouco acima do limite mínimo de 50% de eficácia recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na politização da vacinação do Brasil, o governador João Doria (PSDB-SP) não apareceu hoje na coletiva à imprensa, como fez na semana passada. Nas redes sociais, bolsonaristas como o vereador e filho do presidente, Carlos Bolsonaro, o deputado estadual de São Paulo Gil Diniz (PSL) e o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, comemoraram, com críticas e ironias, o resultado menor do que o divulgado na semana anterior.

O governo de São Paulo anunciou hoje que a vacina Coronavac teve eficácia de 78% na terceira fase de testes feitos com cerca de 13 mil voluntários no Brasil e, nos que foram contaminados, garantiu 100% de proteção contra mortes, casos graves e internações. O governo paulista informou que enviou nesta quinta-feira pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial do imunizante produzido pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Em nota, a Anvisa afirmou que o Butantan apresentou hoje informações sobre a eficácia e segurança da vacina e disse que o prazo para análise do uso emergencial é de dez dias e para o pedido de registro definitivo é de até 60 dias, informa o G1. Caso seja liberada, a vacina deve ser a primeira a chegar em Mato Grosso do Sul. Na última terça-feira, a Prefeitura de Campo Grande oficializou um pedido ao Butantan para comprar 347.817 doses da Coronavac, segundo afirmou à imprensa o prefeito Marquinhos Trad (PSD), e o governo de MS também já divulgou que pretende comprar a vacina.

O Governo de São Paulo desmentiu uma postagem que viralizou ontem nas redes sociais feita por um torcedor dizendo que a Anvisa teria constatado que jogadores do São Paulo receberam a vacina CoronaVac no CT da Barra Funda em novembro. O Tricolor, que lidera o Brasileirão, é um dos poucos clubes da competição que tem controlado e mantido o elenco com raros casos de covid, sem surtos. Até agora, só Tchê Tchê e Arboleda testaram positivo, mas ficaram devidamente isolados e se recuperam do contágio. "#FakeNews: É falso que jogadores do São Paulo Futebol Clube tenham recebido a vacina #Coronavac. A vacina, desenvolvida e testada pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac Life Science, ainda está em fase de testes" publicou o governo paulista no Twitter.

O Governo de Mato Grosso do Sul obteve uma importante vitória hoje no Supremo que, por cinco votos a quatro, manteve com o estado a competência para arrecadar ICMS sobre o gás natural importado da Bolívia pela Petrobras. A decisão significa uma derrota do governo de São Paulo e também contaria os interesses de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, que pediam ao STF para que pudessem tributar o gás natural, alegando que a importação se consuma em seu território, de destino do produto. Conforme o site O Antagonista, votaram pela arrecadação do gás em MS o relator, Gilmar Mendes, seguido por Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski. Divergiram Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello e Rosa Weber. O presidente da Corte, Luiz Fux, estava ausente, e Kassio Marques ainda não tomou posse. São Paulo alega que deixou de arrecadar R$ 15 bilhões de 2006, quando o STF deu a primeira liminar sobre o tema, até 2019.

O governo de São Paulo vai entrar na Justiça para pedir ressarcimento à União pela suspensão da cobrança de pedágio por eixo suspenso dos caminhões sem carga nas rodovias de São Paulo. O fim da cobrança foi uma das exigências feitas pelos caminhoneiros ao governo Temer para cessar a greve que parou o abastecimento no País. O governador Márcio França (PSB) diz que a suspensão reduziu em cerca de R$ 50 milhões por mês a arrecadação das concessionárias que administram rodovias paulistas e quer que a União abata o valor da dívida mensal de SP com o Tesouro Nacional, como indenização. (Com Agência Brasil)

João Doria entregará o cargo de prefeito de São Paulo ao vice Bruno Covas (ambos do PSDB) no dia 6 de abril para disputar a sucessão do também tucano governador Geraldo Alckmin – que também deixará o Palácio dos Bandeirantes para disputar a Presidência. O prefeito venceu ontem as primeiras prévias realizadas pelo PSDB paulista desde a sua fundação, com 79,62% dos votos (11.993), contra Floriano Pesaro que obteve 1.101 votos (7,31%), Luiz Felipe D’Ávila 993 (6,59%) e José Aníbal 901 votos (5,98%). Em discurso, Doria rebateu "caciques" que aconselhavam a não fazer chapa-pura, lembrou que venceu no primeiro turno com Covas e, já rebatendo possíveis críticas porque vai deixar o cargo com 15 meses de mandato, disse que SP não perde um gestor, mas "ganha dois", e afirmou que sua vitória em SP vai alçar a trajetória de Alckmin para o Palácio do Planalto. Veja o vídeo.