O sócio de um dos filhos de Lula, Marco Aurélio Vitale, ex-diretor do grupo empresarial de Jonas Suassuna, disse à Folha de S.Paulo que a Oi injetava dinheiro em empresas de fachada de Suassuna por meio de contratos "sem lógica comercial" para destinar dinheiro a Fábio Luís Lula da Silva. As empresas receberam R$ 66,4 milhões da Oi de 2004 a 2016, conforme a Polícia Federal. Suassuna e as defesas de Lula e da Oi negam atos ilícitos e Fábio Luís não se manifestou, diz a Folha.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afastou das funções, ontem, o delegado Rodrigo Galazzo, que comandou as buscas na casa do filho adotivo de Lula, Marcos Cláudio Lula da Silva, em Paulínia (SP), na terça-feira, com base em denúncias de que havia drogas e armas no local. Nada foi encontrado. Em nota, a secretaria diz que foi aberto procedimento administrativo "para apurar em que condições ocorreu a diligência". Conforme o comando da Polícia Civil, o delegado vai ficar fora das funções até a conclusão da apuração, "para preservação das investigações". Marcos Cláudio, filho do primeiro casamento da ex-primeira-dama Marisa Letícia, adotado por Lula, tentou se eleger a vereador em 2008 em São Bernardo do Campo (SP), mas teve a candidatura indeferida pelo TSE. (Com Estadão)