O presidente da Federação dos Bancos, Isaac Sidney, e o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que agora é presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), fizeram extensa peregrinação em gabinetes estrelados de Brasília na semana passada para atacar o setor de maquininhas.

Nas primeiras duas semanas, o programa Desenrola Brasil, do governo federal, ultrapassou R$ 2,5 bilhões em mais de 400 mil contratos de dívidas renegociadas,  exclusivamente pela Faixa 2, conforme balanço divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ontem.

Cheques de qualquer valor passam a ser compensados em um dia útil a partir de hoje, conforme circular 3.859 do Banco Central publicada em novembro. Até então, cheques de até R$ 299,99 demoravam dois dias úteis para "cair" na conta dos correntistas. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que a redução no prazo é possível graças à adoção da compensação por imagem em 2011 que, além de tempo, reduziu gastos com transporte, eliminando trocas físicas dos cheques. Além disso, caiu nos últimos anos o número de cheques liquidados no país. Em 2017, foram compensados 494 milhões de cheques, 85% menos do que os 3,3 bilhões compensados 1995. (Com Agência Brasil)

A partir de hoje, cliente que precisar sacar na boca do caixa valor igual ou superior a R$ 50 mil, em dinheiro, terá de avisar ao banco com no mínimo três dias úteis de antecedência e informar ao banco o motivo da movimentação financeira. Antes, a comunicação prévia só era exigida com um dia útil de antecedência e para valor igual ou acima de R$ 100 mil. As novas regras constam da circular 3.839 do Banco Central, publicada em 30 de junho, com 180 dias para entrar em vigor. "Não corra riscos desnecessários sacando valores elevados e andando com grande soma de dinheiro pelas ruas; é muito mais seguro usar os meios eletrônicos" recomenda Adriano Volpini, presidente da Federação Brasileira de Bancos, no site da Febraban. "Nos dias de hoje, com toda tecnologia existente, não justifica sair de uma agência bancária portando valores elevados."

A partir de boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco, mas só para valor igual ou superior a R$ 50 mil. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) começará a adotar, de forma escalonada, a quitação de boletos em atraso em qualquer agência bancária. O valor mínimo será reduzido para R$ 2 mil em 11 de setembro, R$ 500 em 9 de outubro e R$ 200 em 13 de novembro. A partir de 11 de dezembro, boletos de todos os valores passarão a ser aceitos em qualquer banco. (Com Agência Brasil)