O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) incluiu 248 patrões no Cadastro de Empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão, documento conhecido como Lista Suja. É o maior número de inclusões desde que a lista foi criada, há 21 anos. 

A fiscalização do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) nas unidades de Campo Grande, Três Lagoas e Dourados farão plantão das 7 às 16h no sábado e domingo (29 e 30), véspera e dia das eleições, para receber denúncias de assédio eleitoral.

Faltando dez dias para o segundo turno das eleições, o Ministério Público do Trabalho registrou no Brasil um aumento de mais de 800% no número de denúncias de assédio eleitoral em relação ao primeiro turno. São mais de 700 casos investigados pelo órgão.

Empregadores estão livres de pagar a multa extrade 10% do FGTS em caso de demissão sem justa causa. A taxa fica extinta a partir deste mês pela lei que instituiu o saque-aniversário e aumentou o saque imediato do FGTS, sancionada no 12 de dezembro pelo presidente Jair Bolsonaro. Continua valendo a multa de 40% no valor do FGTS pago ao trabalhador. A multa de 10% exinta foi criada em 2001 para cobrir rombos no FGTS causados pelos Planos Verão (1989) e Collor 1 (1990) e o dinheiro ia para a conta única do Tesouro Nacional, de onde era repassado ao FGTS gerido por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo. Deveria ter sido extinta em junho de 2012, quando a última parcela dos débitos gerados pelos planos econômicos foi quitada. O fim da multa adicional, conforme cálculos do Ministério da Economia, abrirá uma folga de R$ 5,6 bilhões no teto federal de gastos para 2020 porque o dinheiro deixará de passar pela conta única do Tesouro e não será mais computado como limite máximo de despesas do governo. (Com Agência Brasil)