Ana Carolina Araújo Nardes é a nova titular da Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD) do Governo de Mato Grosso do Sul. Ela era superintendente de Gestão de Compras e Materiais da pasta e assume o cargo nesta segunda-feira, quando sua nomeação pelo governador Reinaldo Azambuja será publicada no Diário Oficial. Ana Carolina substitui Édio Viegas, que estava no comando interino da SAD com a saída de Roberto Hashioka (PSDB) para voltar a disputar a Prefeitura de Nova Andradina. "Sinto-me muito honrada com o convite do governador e farei jus à confiança em mim depositada com muito empenho e dedicação. Como superintendente, pude aprimorar minha visão técnica e conhecer melhor o funcionamento da secretaria. Meu objetivo é dar continuidade ao excelente trabalho desenvolvido pelos secretários anteriores, com foco na modernização, celeridade e eficiência dos processos, além do diálogo permanente com os servidores", disse a nova secretária. Inicialmente escolhido para o cargo, Édio Viegas, segundo o governo, declinou do convite para poder se dedicar a projetos de cunho pessoal e voltou a exercer a função de secretário-adjunto, posto que assumiu em 2015, no início do primeiro mandato de Azambuja.

O atual secretário-adjunto Edio Viégas assumirá o comando da Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização (SAD) do Governo de Mato Grosso do Sul, em substituição ao atual titular da pasta Roberto Hashioka, que deixará o cargo até o início de maio para voltar a disputar a Prefeitura de Nova Andradina pelo PSDB, cidade onde já foi prefeito três mandatos. Ao confirmar hoje o nome de Édio Viégas, o governador Reinaldo Azambuja disse que priorizou uma escolha técnica. "É uma pessoa capacitada e alinhada às diretrizes do nosso governo, que conhece bem a área e tem uma relação institucional com as diversas categorias de funcionalismo", afirmou.

O secretário adjunto de Administração e Desburocratização, Édio Viegas, disse hoje ter estranhado a Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems) rejeitar proposta que representaria ganho em torno de 10% aos administrativos da educação e decidir pela greve no setor a partir de amanhã em MS. Ele afirma que, além dos 3,04% de reajuste e incorporação, a partir dos R$ 200 de abono a todo o funcionalismo a partir de 2019, foi oferecido mais R$ 100 em auxílio alimentação. “Fizemos essa proposta e, junto com a PGE mostramos para a Fetems que legalmente não há a possibilidade de incorporar os R$ 200 de abono neste ano. Estranhamos essa decisão pela greve, pois o governo sempre esteve e continua aberto à negociação”, afirmou. Édio acrescentou que o governo atendeu a todas as reivindicações dos servidores da educação, inclusive a realização de concurso para professor e administrativo da educação, já autorizado pelo governador Reinaldo Azambuja, e acrescentou que nenhum servidor recebe menos que o piso nacional. "Não temos nenhum servidor em início de carreira", disse. Frisando que a greve é inócua e só traz prejuízos à população, Édio reforça que o governo não encerrou as negociações com os servidores e diz que, caso a Fetems reveja sua posição, o governo mantém a proposta.