O Conselho Nacional de Justiça recebeu uma representação da ex-procuradora do DF Beatriz Kicis contra o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4, que concedeu habeas corpus a Lula três vezes. Conforme o Lauro Jardim em blog no O Globo, ela diz que a decisão de Favreto foi contra a resolução 71 do CNJ, que no artigo 1º do parágrafo 1º, determina: "O Plantão Judiciário não se destina à reiteração de pedido já apreciado no órgão judicial de origem ou em plantão anterior." Kicis também menciona a alínea A do artigo 1º, da mesma resolução, que afirma que o desembargador só poderia atuar em: "Pedidos de habeas corpus e mandados de segurança em que figurar como coator autoridade submetida à competência do magistrado plantonista."

 O presidente do Tribunal Regional Federa da 4ª Região (TRF4), Carlos Thompson Flores, decidiu há pouco manter Lula na prisão, confirmando a decisão do relator da Lava Jato na Corte, João Pedro Gebran Neto, que derrubou liminar concedida pelo desembargador plantonista Rogério Fraveto, que, a pedido de deputados petistas que alegaram um "fato novo", a pré-candidatura do petista à Presidência, mandou soltar o ex-presidente neste domingo. "Determino o retorno dos autos ao Gabinete do Des. Federal João Pedro Gebran Neto, bem como a manutenção da decisão por ele proferida no evento 17", decidiu o presidente do TRF4, lembrando que a pré-candidatura de Lula é "fato público e notório".

O desembargador Rogério Fraveto que, de plantão neste domingo no TRF4, mandou soltar Lula, foi filiado ao PT por quase 20 anos, diz o site do jornal gaúcho Zero Hora. Favreto se filiou ao PT em 1991 quando era advogado. Foi nomeado procurador-geral do Município de Porto Alegre, na gestão do ex-prefeito da capital gaúcha Tarso Genro (PT). Na gestão de Lula, ocupou gabinete na Casa Civil. Depois, assumiu secretaria no Ministério da Justiça onde ficou até 2010, quando se desfiliou do PT. Depois, foi designado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pela então presidente Dilma Rousseff. Favreto foi o único desembargador da Corte a votar pela abertura de um processo disciplinar contra Sérgio Moro, acusado de agir por “índole política” na condução do processo do triplex do Guarujá, contra Lula.

O desembargador Rogério Fraveto, de plantão neste domingo no TRF4 que mandou soltar Lula, foi filiado ao PT por mais de 20 anos, diz o site da revista Veja. Favreto se filiou ao PT em 1991 quando era advogado e foi nomeado procurador-geral do Município de Porto Alegre, na gestão do ex-prefeito da capital gaúcha Tarso Genro (PT). Também ocupou um gabinete na Casa Civil durante os primeiro anos da gestão de Lula. Depois, assumiu secretaria no Ministério da Justiça onde ficou até 2010, quando se desfiliou do PT. Mesmo afastado da sigla, ficou ligado aos petistas e foi designado para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) pela presidente Dilma Rousseff, diz a Veja. Favreto foi o único desembargador da Corte a votar pela abertura de um processo disciplinar contra Sérgio Moro, acusado de agir por “índole política” na condução do processo do triplex do Guarujá, contra Lula.

De plantão neste domingo, o desembargador Rogério Favreto do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), contrariou decisão da própria Corte e mandou soltar Lula, preso há três meses na sede da PF em Curitiba. A decisão, em caráter liminar, deverá ser cumprida com urgência e dispensa exame de corpo de delito, se assim for do interesse do ex-presidente. A decisão do desembargador Fraveto atende pedido feito na sexta-feira pelos deputados petistas Wadih Damous, Paulo Pimenta e Paulo Teixeira. O juiz Sérgio Moro declarou que desembargador plantonista não tem competência para sobrepor-se à decisão da 8ª Turma do TRF4 e do plenário do Supremo. Depois do pronunciamento de Moro, o desembargador soltou novo despacho determinando "IMEDIATO cumprimento da decisão" e dizendo que "o cumprimento do Alvará de Soltura não requer maiores dificuldades e deve ser efetivado por qualquer agente federal que estiver na atividade plantonista, não havendo necessidade da presença de Delegado local".