O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS) marcou para os dias 14 e 15 de agosto sua eleição que, pela primeira vez, será feita exclusivamente online. Como o voto é obrigatório, o CRM avisa que os médicos precisam estar sem débitos junto ao conselho e atualizar os dados cadastrais.

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM-MS), Mauro Luiz de Brito Ribeiro, foi incluído hoje na lista de investigados da CPI da Covid. "Em função dos fatos verificados na investigação, na apuração, eu queria elevar à condição de investigado o senhor Mauro Luiz de Brito Ribeiro, que é presidente do Conselho Federal de Medicina, pelo apoio ao negacionismo, pela maneira como deu suporte à prescrição de remédios ineficazes e os defendeu publicamente e pela omissão de fatos criminosos", afirmou o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da comissão de inquérito,

O representante dos médicos de Mato Grosso do Sul, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, foi eleito presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) ontem em Brasília. Ribeiro foi presidente do CRM-MS (2005-2007) e desde 2009 é conselheiro federal no CFO, onde ocupava o cargo de 1º vice-presidente na gestão 2014-2019. Paulistano de nascimento, Mauro Ribeiro foi diretor clínico da Santa Casa de Campo Grande, é cirurgião geral do Hospital Regional de MS e concursado pela prefeitura da cidade. Como novo presidente do CFO, ele declarou que a entidade continuará a se empenhar na defesa do ato médico, do Sistema Único de Saúde (SUS) e da qualidade do ensino médico no país. "Investiremos mais em fiscalização, em comunicação e em abertura de espaços políticos no Congresso Nacional, sempre em prol de pautas da categoria", afirmou.

Em Mato Grosso do Sul, o Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) divulgou nota hoje dizendo que vai apurar denúncia contra uma médica de Campo Grande que atuaria como plantonista da UPA das Moreninhas, que postou em rede social a seguinte mensagem: "Hoje é dia de maldade. Perguntar pro paciente em quem vai votar antes da eleição. Dependendo da resposta, alta só segunda!! #B17 É dessa vitamina que o povo brasileiro precisa!" Com a repercussão negativa, o perfil foi retirado do ar. Leia a íntegra da nota do CRM-MS à imprensa: "O Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso do Sul esclarece que a entidade é uma autarquia federal sem posicionamento ou direcionamento político, sendo assim, a denúncia sobre a médica será encaminhada para o setor responsável para análise dos fatos e possível abertura de sindicância."

Mato Grosso do Sul tem a primeira índia terena médica do Brasil. A jovem Laura Feliciana Paula está entre 47 médicos recém formados que receberam seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM-MS) em Campo Grande na sexta-feira anterior. "Todos os patrícios que conquistam um diploma de graduação servem de exemplo para as novas gerações. Nós indígenas enfrentamos muitas dificuldades para estudar, não só pela questão cultural como também pela questão sócio econômica. Durante o curso deixamos de ser alguém que pode ajudar nas despesas e passamos a ser alguém dependente de ajuda financeira", disse a doutora Laura. Nascida na capital paulista e criada em uma aldeia urbana de Anastácio (MS), para onde sua família se mudou quando era criança, ela foi a primeira cotista indígena a ingressar, em 2010, no vestibular de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (RS) onde foi a primeira índia a se formar no curso em dezembro de 2016.