A receita com exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul chegou a US$ 425 milhões em fevereiro, 35% a mais em relação ao mesmo mês de 2023, quando o valor ficou em US$ 314,4 milhões. Conforme a Fiems, foi o melhor resultado já registrado para o mês de fevereiro em toda a série histórica.

As exportações de Mato Grosso do Sul somaram US$ 1.319.469.926 em janeiro e fevereiro de 2024, um aumento de 25% nas vendas ao exterior em comparação aos dois primeiros meses do ano passado.

As exportações de Mato Grosso do Sul cresceram 17,4% em janeiro deste ano em relação a janeiro do ano passado, saindo de US$ 578,725 milhões para US$ 679,520 milhões, com destaque para a celulose, soja e minério de ferro.

Acompanhado do secretário Jaime Verruck (Semadesc), o governador Eduardo Riedel (PSDB) embarca hoje para o Chile visando acertar detalhes sobre a Infovia Digital e a instalação de uma nova unidade da gigante da celulose e papel Arauco, em Inocência (MS).

A receita com a exportação de produtos industriais de Mato Grosso do Sul alcançou US$ 517,1 milhões de dólares em maio, 5% a mais em relação ao mesmo mês de 2022, com US$ 490,7 milhões. Os dados da Fiems apontam o melhor resultado mensal já registrado em toda a série histórica da exportação de produtos industriailizados do estado.

Representando os setores sucroenergético e de celulose de Mato Grosso do Sul, o empresário Amaury Pekelman vai integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem à China, prevista para o fim deste mês.

Um voo com 159 respiradores e 300 mil máscaras N95 adquiridos da China pela Suzano, empresa de celulose e papel, deve chegar nesta manhã ao Aeroporto de Guarulhos em São Paulo, e desse total 15 respiradores e 80 mil máscaras foram doados ao Mato Grosso do Sul. Conforme o Governo do Estado, os respiradores devem atender as redes de saúde de Campo Grande, que concentra o maior número de contágio do coronavírus, e para Três Lagoas, referência no atendimento a 10 muicípios da Costa Leste. As máscaras serão destinadas a esses municípios e também Água Clara, Aparecida do Taboado, Brasilândia, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Selvíria. "Estamos providenciando estrutura logística para que os produtos e equipamentos cheguem ainda esta semana no Mato Grosso do Sul", disse o secretário da Semagro, Jaime Verruck. "O apoio e solidariedade de empresas e indústrias instaladas aqui são fundamentais para que reforce a atuação do Estado no cuidado com a vida dos sul-mato-grossenses", disse o governador Reinaldo Azambuja.

Mato Grosso do Sul fechou 2019 com R$ 20,5 bilhões em exportação, consolidando esses produtos com a soja e a carne bovina os principais enviados pelo estado ao mercado externo, conforme dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compilados na Carta de Conjuntura elaborada pela Semagro. Os destaques foram o aumento de 3,7% na venda de celulose, responsável por 37% das exportações, fruto do investimento em indústrias em Três Lagoas; e aumento de 409% na venda do milho, graças à safra recorde. A soja representou 21,6% do total exportado, em uma queda de 41,3%. O secretário Jaime Verruck, da Semagro, explica que isso ocorreu em 2019 e deve se repetir em 2020 porque aumentou o esmagamento de soja no mercado interno. "A atividade de novas indústrias neste ano vai aumentar o processamento de soja internamente, como a Coamo em Dourados. Isso é positivo, pois a operação dentro do estado gera impostos e agrega valor à cadeia". No caso do milho, afirmou, a tendência também é aumentar o consumo interno nos próximos anos, com expansão da avicultura e suinocultura. Apesar da queda de 21% em 2019, devido a redução na importação de soja, a China segue sendo o principal comprador de MS, com 41% do mercado. As vendas do estado para o Japão cresceram 290% e para os Estados Unidos 64% no ano passado.

A Suzano, antiga Fibria, anunciou ao mercado a aquisição de uma área de 106 mil hectares e revelou que tem uma licença de instalação de uma fábrica de celulose em Ribas do Rio Pardo (MS) com capacidade para produzir até 2,2 milhões de toneladas por ano. "Um processo de instalação de indústria para chegar até este ponto, de ter licença ambiental e de instalação, demoraria entre três e quatro anos. Estes são indicativos de que Mato Grosso do Sul terá a quarta fábrica de celulose, mas ainda sem cronograma previsto", disse o secretário Jaime Verruck (Semagro) ontem. MS conta com duas plantas de produção de celulose da Suzano, antiga Fibria, e uma da Eldorado, todas em Três Lagoas, e 92% da produção das três fábricas é destinado ao mercado externo.