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Militante do PCdoB, Urias disse em entrevista a jornal que não é a favor de 'luta armada' e que virou alvo de ameças

Um áudio divulgado em grupo de WhatsApp em que um filiado do PCdoB de Campo Grande convoca militantes à "guerra armada" caso o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirme a condenação de Lula no caso triplex, gravado no fim do ano que se findou, se espalhou país afora pelo aplicativo de mendagens. Agora, o autor diz ser alvo de ameaças. 0 assunto é tema da manchete de capa de hoje do jornal O Estado MS.

"Nós estamos em guerra, estamos em combate. Nós temos que ir a Porto Alegre, cercar o TRF4, se precisar derrubar o prédio tem que derrubar, se precisa lutar tem que lutar, se precisar pegar cada um daqueles juiz (sic) depois da condenação, tem que pegar", diz, no áudio, o corretor de imóveis Urias Rocha. "Se o Lula for condenado temos que lutar até as últimas consequências, ir pra rua, ir pro pau. Talvez quem sabe até guerrilha, e começar a estourar a cabeça de coxinha, de juiz, mandar esses golpistas para o inferno (...)", acrescenta, em outro trecho.

Ao jornal, Urias disse que suas declarações foram "para um público fechado", afirmou que não é "a favor de luta armada", avaliou que foi mal interpretado e revelou que está recebendo ameaças. "Por todo o Brasil essa declaração minha foi veiculada. Atualmente a Abin também está na minha cola", afirmou o corretor.

O presidente estadual do PCdoB, Mário Fonseca, disse ao jornal e reforçou hoje aqui ao Blog que as declarações do filiado tratam-se de posição "isolada" e não refletem o posicionamento do partido. "Muito pelo contrário, nos somos pelo aprofundamento da via democrática", disse. "Não concordamos com ações isoladas de violência, com incitação, não é a posição do PCdoB", ressaltou Mário Fonseca.

Ouça o
aqui o áudio divulgado pelo O Estado MS.