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Assis (à direita) recebeu o prêmio com diretoria da Agems

Representantes do governo se reuniram com prefeita e empresários na prefeitura

Empresas autorizadas deverão dar desconto até a próxima segunda-feira em MS

Carlos Alberto de Assis e o vereador João César Mattogrosso, cotado a 'supersecretário'

Azambuja fala em Riedel e aliados como Marquinhos, Zauiht, Tereza e Mandetta podem entrar no jogo
Concluídas as eleições municipais, alguns partidos já começam a se articular para a disputa eleitoral de 2022 em Mato Grosso do Sul. Em coletiva do PSDB à imprensa, o governador Reinaldo Azambuja confirmou ontem que seu secretário de Governo, Eduardo Riedel, é o cotado da sigla para sua sucessão. Porém, embora o presidente regional do partido, Sérgio de Paula, tenha reforçado que os tucanos não vão "esconder o jogo" anunciando Riedel, o cenário projeta um grande número de lideranças cotadas para disputar o governo daqui há dois anos entre os próprios aliados do PSDB.
 
O principal deles é o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), que reeleito em primeiro turno aumentou seu cacife para disputar a cadeira de governador. Vale frisar que, se isso ocorrer, ele deixará o cargo com a vice Adriane Lopes (Patriota), que poderá disputar a prefeitura dois anos depois no comando da Capital. Inclusive, uma possível chapa com Marquinhos governador e Azambuja senador já é cogitada há quatro anos, desde que os dois começaram a parceria na cidade. Caso Marquinhos resolva não sair candidato, o que é muito difícil de ocorrer, o PSD tem outro forte nome para a eventual disputa estadual, o do seu irmão Nelsinho, senador, presidente da sigla e ex-prefeito da Capital que já disputou o governo.
 
Outro grande aliado dos tucanos com nomes para disputar a Governadoria é o DEM. Embora não tenha conquistado a Prefeitura de Dourados, a sigla segue crescendo em MS e aumentou no domingo de três para 14 o número de prefeitos eleitos, em comparação a 2016. Os democratas contam com o vice-governador Murilo Zauith que, caso Azambuja deixe o cargo para disputar o Senado em 2022, poderá ser candidato no comando governo. Embora nenhum deles fale, por enquanto, em candidatura, os democratas contam com mais dois nomes, que ganharam projeção nacional: a ministra Tereza Cristina (Agricultura) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. 
 
Até 22 outras lideranças podem surgir, seja entre aliados ou adversários do atual governo. Isso depende, inclusive, do cenário nacional. Observadores atentos sabem que, por enquanto, o jogo está só começando e que apresentar as cartas antecipadamente pode ser uma cortina para desviar a atenção de jogadas futuras. Afinal, tudo depende do tempo e das circunstâncias. Há quatro anos, Marquinhos virou prefeito derrotando a tucana Rose Modesto no segundo turno, e logo em seguida teve Azambuja como seu principal parceiro na Capital, que escalou Carlos Alberto de Assis para cuidar dos projetos na cidade. Isso sinalizava uma futura chapa Marquinhos com Assis vice neste ano. A ideia era que o prefeito se relegesse e Assis assumisse a cidade quando Trad fosse disputar a cadeira de governador em 2022, com Azambuja para o Senado. Entretanto, Rose e o vereador João Rocha atropelaram o processo, exigindo publicamente a vice. Embora ninguém vá confirmar abertamente no ninho tucano por motivos óbvios, isso teria impedido a articulação dos pássaros mais emplumados, levando Marquinhos a manter a vice Andriane, sem perder o apoio do PSDB de Azambuja para sua reeleição.




Pedrossian Neto diz que continua na prefeitura e não será vice do chefe Marquinhos Trad

Assis, Azambuja e Marquinhos: prefeito vai definir se mantém parceria nas eleições da Capital

A saída de Carlos Alberto de Assis do governo hoje, se colocando à disposição do PSDB para disputar as eleições, mexe o tabuleiro político da disputa pela Prefeitura de Campo Grande. A próxima jogada será de Marquinhos Trad (PSD). Indagado pelo site Midiamax, o prefeito repetiu que "não tem nenhuma aliança com o PSDB, a não ser administrativa". Pelo menos, por enquanto. Seu líder na Câmara, o vereador Chiquinho Telles (PSD), disse ao site – leia aqui – que Marquinhos apoiou a reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 2018, frisou que acredita "na gratidão" e espera o apoio dos tucanos nas eleições da Capital.

Nesse jogo político, o prefeito tem dois caminhos: confirmar em sua chapa a parceria com o governo de Azambuja traduzida em obras desde o início do ano passado na cidade – como os recapeamentos de vias urbanas e a reforma do Guanandizão – ou descartar essa aliança para não deixar a prefeitura com um vice-prefeito tucano caso queira abdicar do cargo para disputar disputar a cadeira de governador em 2022. Nesta segunda hipótese, o prefeito terá de bancar o risco de perder um forte aliado e criar mais um forte e bicudo adversário para sua reeleição. Enquanto aguardam, os tucanos já deixaram claro que estão no jogo.





Assis diz que tomou a decisão após conversar com Azambuja e lideranças do PSDB

Assis vem participando desde o ano passado de atos ao lado de Marquinhos em Campo Grande

Aero Rancho sediará uma das praças esportivas, informam os tucanos João César, Carlos Alberto e Beto Pereira