Acessibilidade é o tema do livro "Ir e Vir" do engenheiro civil Jary Castro, que lançará a terceira edição no dia 10 de novembro, em Campo Grande.

Uma cadeirante de 56 anos teve de assistir à audiência na 4ª vara Cível de Dourados no corredor do fórum da cidade porque a porta da sala não permitiu a passagem da cadeira de rodas, na última sexta-feira. Ela disse também que quase não conseguiu chegar à sala de audiência devido ao elevador, onde a cadeira "passou na marra". "O lugar onde deveria dar exemplo de acessibilidade, me fez passar por situação constrangedora", disse a aposentada ao site Midiamax, de Campo Grande. A advogada Jovenilda Bezerra Felix afirmou ao site que informou a Subseção da OAB em Dourados e pretende mover uma ação de danos morais devido aos constrangimentos sofridos pela cliente.

Todas as portas na unidade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) de Campo Grande estão, desde ontem, identificadas com placas em Braille feitas de acetato retirado de monografias que seriam descartadas, para facilitar o acesso de deficientes visuais no campus. “É a minha primeira experiência com esse material, que seria descartado. Fui pedindo de um por um para que me desse o material, pois nos tempos em que vivemos temos que nos preocupar com a parte ambiental. E posso assegurar que é primeira universidade com tal acessibilidade", disse o brailista José Aparecido da Costa, que teve a ideia e fez as placas no próprio Laboratório de Pesquisas em Educação Especial e Acessibilidade da UEMS. "Essa iniciativa permite o acesso dos cegos a todas as dependências da Universidade, proporcionando maior independência na sua circulação", afirma a coordenadora do laboratório, professora Celi Neres.