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PC de Oliveira no clássico de domingo
O árbitro Paulo César de Oliveira, de 37 anos, disse que vai questionar na justiça o técnico do Palmeiras Luiz Feli Scolari que afirmou que a arbitragem do jogo em que o Corinthians eliminou seu time nas semifinais do Paulistão, nos pênaltis, no domingo, foi premeditada. Em entrevista à Folha de S.Paulo divulgada hoje, PC de Oliveira disse que nunca apitou um jogo tão nervoso e polêmico quanto o clássico no Pacaembu e diz ter sido alvo de uma "covardia" pela polêmica sobre o sorteio, já que um jornal havia antecipado sua escolha. Leia, abaixo, a entrevista:

Folha - Como o senhor avalia a arbitragem de domingo?

Paulo César de Oliveira - Não posso, por determinação da Fifa, comentar sobre lances do jogo. Mas estou absolutamente tranquilo. Não me estressei em momento algum. Estou acostumado com esse tipo de pressão. Minha consciência está tranquila.

P - E sobre a polêmica do sorteio que indicou seu nome?

R - Foi uma infelicidade o que publicaram [jornal antecipou sua escolha]. O sorteio é ao vivo, aberto. Foi uma grande irresponsabilidade, colocaram vários sob suspeição. Tudo que foi criado, covardemente, poderia ter acarretado em tragédia. Fizeram uma covardia comigo.

P - O senhor cogitou não apitar o clássico?

R - De maneira nenhuma. Me preparei para suportar toda a pressão. Se eu não apito o jogo, abre-se caminho para uma falência da arbitragem.

P - Acha que a tensão do jogo foi fruto da polêmica do sorteio?

R - Não tenho dúvidas. Tudo que aconteceu foi em função do que foi criado durante a semana. Clássicos são nervosos, mas esse foi demais. Eu nunca tinha presenciado uma partida tão tensa, nem em Libertadores. Antes de começar, já havia tensão e nervosismo dos jogadores.

P - E o que achou das declarações de Scolari?

R - Já acionei meu advogado. Estamos reunindo as gravações e vamos acioná-lo na Justiça comum. Mesmo se a Justiça desportiva o punir, também vamos acioná-lo na esfera comum. O que ele disse foi muito grave.

P - Se encontrá-lo em um jogo, vai cumprimentá-lo?

R - Bom, ontem [anteontem] já não houve cumprimento. Acho que cada um deve fazer sua parte, ele no banco, com seu time, e eu apitando. Cada um segue a sua vida.




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